A Polícia Civil cumpriu na manhã desta quinta-feira, 5, no município de Iranduba, um mandado de busca e apreensão na mansão do presidente do Sindicato dos Rodoviários de Manaus, Givancir Oliveira.
O sindicalista teve o mandado de prisão temporária expedido na última segunda-feira, 2, o pelo juiz da Comarca de Iranduba, Carlos Henrique Jardim da Silva, e está preso no Centro Detenção Provisória Masculino (CDPM).
No começo da tarde foi confirmado pelo delegado titular da 31ª Delegacia Interativa de Polícia, Geraldo Eloi, que durante a ação na mansão de Givancir Oliveira foram presas cinco pessoas, mas não tiveram os nomes divulgados.
Os policiais também apreenderam oito armas de fogo que serão periciadas para saber se alguma delas foi usada nos crimes de homicídio e tentativa de homicídio nos quais Givancir figura como principal acusado.]
O delegado informou que a maioria das pessoas presas na mansão de Givancir se identificaram como policiais militares e usavam armas de fogo, e em um dos carros foram encontradas até granadas de efeito moral.
Quatro carros que estavam nas dependências da propriedade situada no quilômetro 6 da estrada de Iranduba foram apreendidos. A polícia também quer saber se algum desses veículos foi usado no crime.
O presidente do Sindicato dos Rodoviários é acusado de matar a tiros o jovem Bruno Freitas Guimarães, 23, e de tentar matar primo da vítima, o travesti Dhellyson Freitas Santos, a “Thelcy”, de 23 anos, no último dia 29 de fevereiro, sábado, em Iranduba.
O delegado Geraldo Eloi e uma equipe de policiais da 31ª DIP continuavam em diligências no começo da tarde desta quinta-feira, em mais uma etapa do cumprimento do mandado de busca e apreensão na mansão de Givancir.
O titular da Delegacia de Iranduba concedeu uma primeira entrevista à imprensa no começo da tarde e confirmou que os policiais militares que estavam na mansão disseram que trabalhavam como seguranças na casa de Givancir.