Os restaurantes na\u00a0Fran\u00e7a<\/a>\u00a0est\u00e3o fechados desde outubro, mas o prazer de comer fora n\u00e3o est\u00e1 restrito a todos. A den\u00fancia de\u00a0jantares de luxo organizados clandestinamente em um pal\u00e1cio de Paris provoca indigna\u00e7\u00e3o no pa\u00eds.<\/span>\u00a0A Justi\u00e7a investiga o caso.<\/p>\n<\/div>\n As imagens de uma festa clandestina organizada no pal\u00e1cio Vivienne, uma casa de luxo no cora\u00e7\u00e3o de Paris, e reveladas por uma reportagem da televis\u00e3o M6 n\u00e3o deixam d\u00favidas. Enquanto o governo pede a todo o pa\u00eds\u00a0um novo esfor\u00e7o de fechar todos os com\u00e9rcios n\u00e3o essenciais\u00a0<\/a>e evitar reuni\u00f5es com mais de seis pessoas para conter a transmiss\u00e3o do coronav\u00edrus, h\u00e1 um grupo para quem Paris continua a ser uma festa mesmo durante a pandemia.<\/p>\n<\/div>\n O pal\u00e1cio atende a convidados ricos e que chegam por indica\u00e7\u00e3o. Em um ambiente de luxo, os jantares podem incluir caviar, foie gras, brioche e champanhe, por pre\u00e7os que v\u00e3o de 160 euros (R$ 1.000) a 490 euros (R$ 3.300) por pessoa.<\/p><\/blockquote>\n<\/div>\n Apesar de o ambiente reunir dezenas de pessoas, m\u00e1scaras ficam do lado de fora. “Uma vez que voc\u00ea passou pela porta, a Covid n\u00e3o existe mais. Queremos que as pessoas se sintam \u00e0 vontade”, explica um dos funcion\u00e1rios \u00e0 jornalista que entrou em um desses festins com uma c\u00e2mera escondida.<\/p>\n<\/div>\n Nas imagens, \u00e9 poss\u00edvel ver pessoas que se cumprimentam com beijos no rosto e abra\u00e7os \u2013gestos impens\u00e1veis na cartilha da pandemia. Para piorar, tudo acontece durante a noite, em um pa\u00eds sob toque de recolher \u00e0s 19 horas.<\/span><\/p><\/blockquote>\n<\/div>\n