A bancada oposicionista da Assembleia Legislativa da Para\u00edba (ALPB) se articula para emplacar a abertura de uma Comiss\u00e3o Parlamentar de Inqu\u00e9rito (CPI) sobre a Opera\u00e7\u00e3o Calv\u00e1rio na volta dos trabalhos da Casa.<\/p>\n
Mas o presidente da ALPB, deputado Adriano Galdino (PSB) informou que ainda n\u00e3o recebeu nenhum requerimento, mas afirmou que caso receba o pedido, ir\u00e1 decidir de acordo com o Reimento Interno da Casa Epit\u00e1cio Pessoa.<\/p>\n
\u201cEu preciso me inteirar dos fatos. At\u00e9 ent\u00e3o n\u00e3o existe nenhum pedido de CPI na Casa com refer\u00eancia \u00e0 Calv\u00e1rio, se por acaso acontecer eu irei decidir tranquilamente de acordo com o regimento\u201d, declarou\u00a0 Galdino.<\/p>\n
O parlamentar ainda disse n\u00e3o acreditar que uma CPI agregar\u00e1 aos trabalhos que j\u00e1 sendo realizados pelo MMInist\u00e9rio Publico da Para\u00edba (MPPB).<\/p>\n
Atualmente, 8 dos 36 deputados estaduais tiveram seus nomes citados no \u00e2mbito da opera\u00e7\u00e3o. Entre os quais, a deputada Estela Bezerra, que chegou a ser presa e a deputada Cida Ramos foi alvo de mandado de busca e apreens\u00e3o, ambas do PSB.<\/p>\n
A Opera\u00e7\u00e3o foi desencadeada em dezembro de 2018 com o objetivo de investigar e desarticular um dos maiores esquemas de corrup\u00e7\u00e3o de desvios de recursos do Estado da Para\u00edba, que aconteceu ainda na gest\u00e3o do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) entre julho de 2011 at\u00e9 dezembro de 2018.<\/p>\n
A investiga\u00e7\u00e3o identificou que a organiza\u00e7\u00e3o criminosa era infiltrada na Cruz Vermelha Brasileira, e teve acesso a mais de R$1,1 bilh\u00e3o em recursos p\u00fablicos. Em sua s\u00e9tima fase e foi respons\u00e1vel por tornar p\u00fablico o comportamento criminoso de grandes nomes da pol\u00edtica paraibana.<\/p>\n
Em parceria com o Grupo de Atua\u00e7\u00e3o Especial de Repress\u00e3o ao Crime Organizado (GAECO), as investiga\u00e7\u00f5es do Minist\u00e9rio P\u00fablico da PB, apontou Ricardo Coutinho como o poss\u00edvel chefe da Organiza\u00e7\u00e3o Criminnosa (OCRIM), a deputada Estela Bezerra, respons\u00e1vel pela estrutura\u00e7\u00e3o das atividades das Organiza\u00e7\u00f5es Sociais, Cida Ramos, representava os interesses da organiza\u00e7\u00e3o criminosa nos poderes executivos e legislativos e a prefeita do Conde, M\u00e1rcia Lucena, como uma das principais respons\u00e1veis pela estrutura\u00e7\u00e3o das fraudes na educa\u00e7\u00e3o. Todos do PSB.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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