De acordo com informações de bastidores, há uma preocupação crescente entre os aliados do governador João Azevêdo Lins (Sem Partido)por conta das denúncias de Caixa 2 em sua campanha, confirmadas pelas delações no âmbito da Operação Calvário.

Até o momento, o que mostram as decisões da Justiça é que o foco do trabalho do Gaeco/MPPB está na corrupção e lavagem de dinheiro, ou seja, em questões penais, cuja competência é da Justiça Comum.

Se o foco mudar para o eleitoral, o caso poderá migrar. Conforme jurisprudência do STF, a competência para processar e julgar crimes comuns que apresentem conexão com crimes eleitorais, é da Justiça Eleitoral, que não teria estrutura nem a agilidade da Justiça Comum.

Os aliados do governador já estão convictos de que o Gaeco fatiou a investigação, a exemplo da Lava Jato, de modo a deixar as questões eleitorais para uma 2ª etapa, que se aproxima.

Jornal pbc News