Ser mãe é amar incondicionalmente
Ser mãe é carregar no corpo o dom da criação, a dádiva da vida, e no coração um amor que não conhece limites pela vida toda.
A ex-deputada e ex-primeira dama da Paraíba, Lúcia Braga, faleceu na tarde desta sexta-feira (8) aos 85 anos. Ela estava internada no Hospital Nossa Senhora das Neves, em João Pessoa, desde a última semana, com suspeita de covid-19. O primeiro exame deu negativo. A causa morte, segundo informou um familiar, foi infecção urinária.
O ClickPB teve acesso aos exames e confirmou que a morte foi causada por covid-19.
Lúcia Braga era casada com o ex-governador Wilson Braga e exerceu os cargos de deputada estadual e federal. Quando Wilson foi governador, a então primeira-dama teve grande destaque no trabalho social para construção de moradias aos mais carentes.
Histórico
Formada em Serviço Social em 1959 pela Universidade Federal da Paraíba e em Direito em 1973 pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal trabalhou no Serviço Social da Indústria e no Instituto Nacional da Previdência Social (INPS) durante sua estadia em João Pessoa até ser nomeada para uma assessoria na Câmara dos Deputados por indicação de seu marido, Wilson Braga, que após eleger-se governador da Paraíba em 1982 nomeou-a presidente da Fundação Social do Trabalho em João Pessoa.
Daí em diante ela entrou para a política, se filiou ao PFL, onde foi eleita a primeira mulher deputada federal pela Paraíba em 1986 e compôs a bancada feminina e participou da Assembleia Nacional Constituinte que elaborou a Constituição de 1988 e naquele mesmo ano transferiu-se para o PDT pelo qual foi reeleita em 1990 votando a favor do impeachment de Fernando Collor em 1992.
Ela também se filiou nos anos seguintes ao PSB e PSL onde foi eleita deputada estadual em 1998 disputando sua última eleição em 2002 quando foi eleita deputada federal pelo PSD.
Enquanto a Paraíba assiste a uma crescente no número de casos de Covid-19, a Assembleia Legislativa da Paraíba, a ‘Casa do povo’, tem tido uma atuação pífia quando se trata de ajuda no combate ao novo coronavírus. A pauta, aliás, tem sido em prol deles mesmos. As Assembleias em todo o País têm discutido a redução de salários, a exemplo de São Paulo, que aprovou redução salarial e cortes na verba de gabinete.
Na Paraíba, os parlamentares foram na contramão e aprovaram um aumento de 60% no valor da Verba Indenizatória de Atividade Parlamentar, a chamada verba de gabinete. Saindo de R$ 25 mil para R$ 40 mil. Segundo a resolução assinada pelo presidente da AL, deputado Adriano Galdino (PSB), esse valor pode ser alterado anualmente.
A pergunta que fica é: em tempos de isolamento social, os deputados vão gastar esse dinheiro? Em quê? Porque não há justificativa para esses gastos em tempos de pandemia. A Assembleia tem realizado no máximo uma sessão virtual por semana.
Já em relação a corte nos salários dos deputados tem predominado o silêncio. Em uma votação vergonhosa, a Assembleia Legislativa aprovou um projeto que prevê apenas a doação, mas só se o parlamentar quiser, de R$ 500. Em tempos de pandemia, falta à Casa de Epitácio Pessoa ações mais concretas em relação ao combate ao coronavírus, já que na hora de pedir votos os deputados não medem esforços e promessas.
A liderança do deputado Adriano Galdino tem deixado a desejar. O socialista parece, nesse momento, mais preocupado com a eleição de prefeitos aliados e, claro, a da esposa Eliane Galdino, pré-candidata a prefeita do município de Pocinhos, com direito a live. Quem deveria dar exemplo, parece não estar atento ao que acontece no Estado.
Em outros estados, a exemplo do Rio de Janeiro, Santa Catarina e Maranhão, as Assembleias já estão com a proposta de redação de salários na Mesa para votação e aprovação, com apoio da maioria dos parlamentares. Na Paraíba, os parlamentares deveriam parar de fazer discursos pouco práticos e seguir o exemplo.
O outro lado
Em resposta à publicação, a ALPB enviou o seguinte posicionamento:
– Em setembro de 2019, a Assembleia Legislativa da Paraíba aprovou uma reforma administrativa que resultou na modernização administrativa do Poder Legislativo Paraibano e culminou com a extinção de mais de 500 cargos e reduziu os valores autorizados para contratos de apoio parlamentar. Em contrapartida, foram restabelecidos os valores de verba para divulgação de atuação parlamentar, no montante de R$ 15 mil, para cada deputado, fazendo com que a verba do VIAP (Verba Idenizatória de Apoio Parlamentar) voltasse ao patamar que era praticado em 2014.
– Que a verba é indenizatória e só é paga ao deputado depois de comprovada os gastos com notas fiscais e demais comprovações e que este valor compreende um teto, ou seja, não necessariamente é gasto o valor total todo mês por todos os parlamentares.
– Que a resolução apresentada na “matéria” data de 12 de fevereiro de 2020, praticamente 30 dias antes da decretação de pandemia mundial pela Organização Mundial de Saúde por conta do Covid-19 e ajustando o que tinha sido aprovado em setembro de 2019, ou seja, seis meses antes da pandemia.
– Que a atuação da Assembleia Legislativa da Paraíba durante a pandemia, anda longe de ser pífia, como afirma a matéria, já que nos primeiros 30 dias de realização de sessões remotas foram aprovadas 482 matérias legislativas, dentre elas leis que afetam diretamente de forma positiva a grande maioria da população paraibana, especialmente os mais vulneráveis, tais como: proibição de suspensão de serviços essenciais como água, luz e telefone por atraso de pagamento durante o período de calamidade; lei que garante a distribuição de cestas básicas a todos os estudantes da rede estadual de ensino durante o período de paralisação das aulas por conta da pandemia; lei que garante descontos nas mensalidades de escolas e faculdades particulares de 5% a 30% durante o período de calamidade pública; lei que pune a divulgação de Fake News sobre o coronavírus e outras pandemias e epidemias; a doação de 100 mil máscaras a hospitais e instituições filantrópicas; além de campanhas e ações contra a violência doméstica e garantia de direitos das minorias durante o período de pandemia, com ações implantadas pelo Governo do Estado após provocação da Assembleia. .
– Por fim, reiteremos que a Assembleia Legislativa da Paraíba seguirá com seu papel de legislar em prol da sociedade paraibana, buscando sempre os interesses coletivos, já que esse é o papel dos Poderes e dos representantes do povo.
portalcorreio.
Não é raro ouvir o uso da palavra “politicagem” pelo prefeito interino Marcus Diogo, em suas falas, ao rebater seus adversários políticos e críticas dirigidas a ele. Em um dos seus programas de rádio “Conversa com o prefeito”, para citar um exemplo, Marcus pronunciou pelo menos três vezes o termo politicagem, como estratégia de defesa e ataque.
Transcrevemos um trecho abaixo:
1. Agora, quero dizer a população de Guarabira também, transformar essa questão do coronavírus, que é uma questão de saúde, em politicagem, que é o que estão tentando fazer… querem transformar a questão da pandemia, que é sério, em politicagem. […]
2. […] além de não puder, eu ainda tenho que tá dando satisfação a meia dúzia de pessoas, que não fizeram nada, não fazem, não irão fazer, mas ficam se aproveitando de uma situação crítica, de uma situação difícil pra fazer politicagem.
Fala do prefeito interino Marcus Diogo durante o programa Conversa com o Prefeito em 30/04
Em outro momento, em entrevista, volta a citar mais de uma vez o termo politicagem, associando a “meia dúzia de pessoas”, a qual, segundo o prefeito, tem prejudicado o combate ao coronavírus.
Mas o que seria politicagem? Em linhas gerais, politicagem é uma prática em que interesses pessoais se sobressaem ao interesse social, se valendo de artifícios que beneficiem a si mesmo ou a um grupo de pessoas interligadas.
É muito comum o termo politicagem ser lembrado para rebater críticas de oposicionistas ao governo, como é o caso do prefeito interino. Não se deve confundir que, mesmo na política, debate público com politicagem. Numa democracia, o debate é imprescindível, pois possibilita o encontro de muitas vozes, com diferentes ideias.
Na conjuntura atual, muitas opiniões passam a divergir, sobretudo quando se trata de uma crítica. É verdade que muitos políticos de Guarabira utilizam o momento de enfrentamento ao coronavírus para se projetar diante da população, no entanto, em razão disso, não se pode condenar o debate público, fundamental em qualquer democracia.
É de praxe governos autoritários não ser adeptos a críticas, por isso se vale de ataques para minar o outro discurso. Um exemplo disso foi o destemperamento de Marcus Diogo com o professor da UEPB Agassiz de Almeida.
Marcus Diogo, ao entrar em atrito com os oposicionistas do governo, escorrega no próprio discurso. Ao dizer que os outros faz politicagem, ele mesmo acaba praticando politicagem, ao assumir uma postura de prefeito herói, que trabalha “diuturnamente”, como costuma dizer para enfrentar o coronavírus. Ora, os governantes em geral, de todo o Brasil, a exceção de Bolsonaro, tem se empenhado no combate ao vírus.
Mas outros exemplos saltam os olhos, quando Marcus Diogo utiliza as redes sociais da prefeitura municipal para se promover. Basta olhar as publicações em que o prefeito interino aparece entregando máscaras, recebendo cestas básicas, frequentando o comércio de Guarabira quando o mesmo se encontrava aberto, numa demonstração flagrante de publicidade extrema.
Muitas vezes é criticado aquela pessoa que, ao fazer um bem, utiliza as redes sociais para mostrar sua caridade, exibir para as pessoas suas vidas de modo as outras as vejam como carismática, interessante, com grande influência diante da sociedade. Na política, isso se chama politicagem, embora não sempre.
outrafonte
As obras de reforma da Unidade Mista Vanildo Maroja estão em fase de conclusão, faltando apenas detalhes na iluminação e piso do prédio.
As informações são do secretário de infraestrutura, Dé Neguinho, que esteve ao lado do prefeito Murílio visitando as novas instalações.
“Dentro de pouco tempo estaremos entregando à todos os araçagienses uma nova unidade de saúde, oferecendo mais dignidade e mais qualidade nos atendimentos,” disse o prefeito.
As obras estão sendo realizadas com recursos próprios do município.
Veja fotos:
Em julgamento virtual, a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) manteve condenação do ex-presidente Lula no caso do sítio de Atibaia (SP) a 17 anos de prisão.
Por unanimidade, os desembargadores negaram os recursos apresentados pela defesa do petista. Na última petição apresentada ontem à noite, os advogados de Lula solicitaram suspensão do julgamento virtual com base no depoimento do ex-ministro Sergio Moro do no último sábado (2). A defesa alegou que a oitiva de Moro era um novo acontecimento relacionado ao processo de suspeição do ex-juiz da Lava-Jato, que aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF).
Os integrantes da 8a. Turma também negaram o pedido dos advogados para que a sessão virtual fosse cancelada. Os advogados solicitaram que o julgamento do caso só acontecesse presencialmente para que a defesa pudesse participar, No julgamento virtual acontece apenas o depósito dos votos dos desembargadores, sem a participação dos advogados. No entanto, ainda cabe recurso nesse caso.
– Vamos esperara publicação dos votos e decidir o recuso que apresentaremos contra essa condenação injusta – disse Cristiano Zanin Martins, advogado de Lula.