O Deputado Damião Feliciano, como Presidente da Comissão Externa que acompanha a investigação da morte de João Alberto, no Carrefour/RS, foi convidado para abrir a instalação da Comissão de Juristas de Combate ao Racismo no Brasil pelo Ministro do STJ, Benedito Gonçalves, presidente da Comissão. Uma ação histórica na Câmara dos Deputados destinada a avaliar e propor estratégias normativas com vistas ao aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo estrutural e institucional no país.
Em sua fala de abertura, o Deputado Damião Feliciano – PDT-PB afirmou: “A Câmara dos Deputados, através da Comissão que acompanha a investigação da morte de João Alberto no Carrefour, foi ao Rio Grande do Sul, colocou em votação a “Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância” que foi aprovada e seguiu para o Senado e, agora, acompanha a instalação da importantíssima e histórica Comissão de Juristas de Combate ao Racismo no Brasil. Esperamos que, em março, seja instalada de forma definitiva a Comissão de Combate ao Racismo no Brasil, pequenos passos que já entram para a história. Combate ao racismo: é preciso saber enfrentá-lo, como enfrentá-lo, por onde enfrentá-lo. Temos essa responsabilidade.”
A Comissão citada é composta por juristas de todo o Brasil, homens e mulheres que já fazem parte da luta contra o racismo, entre eles, inclusive, um paraibano, o Desembargador João Benedito da Silva.
O Deputado Damião finalizou afirmando o seu entusiasmo e a certeza de levar ao Congresso as matérias e leis produzidas pela Comissão de Juristas, conduzindo o povo brasileiro à esperança da conquista no combate ao racismo.
Repercute desde inicio da noite Nota dos Diretórios estadual e municipal do MDB contendo Nota de Repúdio ao suplente de senador Ney Suassuna, e de Solidariedade ao senador José Maranhão (MDB) em face dele ter durante entrevista a um programa de TV, no início da tarde desta quarta-feira (20), ter feito um gesto pejorativo no momento em que era indagado sobre o estado de saúde de Maranhão, que é presidente estadual do MDB, e está internado em São Paulo para tratar de complicações decorrentes da Covid-19.
O deputado estadual Raniery Paulino usou o Twitter para manifestar a indignação: “Zé Maranhão é um grande homem público. Probo, digno, trabalhador e honrado. Estou aqui para defender sua vida, sua obra e sua história”.
Ney afirmou que o gesto era direcionado ao assessor. A repercussão foi extremamente negativa e não poderia ser diferente. Se não pela vida pública de Maranhão, mas pelo ser humano que, nesse momento, não teria como se defender.
Diz a nota:
“Durante entrevista no programa Correio Debate, na TV Correio/Record, o suplente de Senador, decerto deslumbrado de que sua imagem estava sendo transmitida ao vivo em áudio e vídeo, proferiu um gesto obsceno com as mãos ao ser indagado sobre o que esperava sobre a recuperação do estado de saúde do senador José Maranhão e se os demais colegas de Senado estavam sentindo sua falta no Legislativo em razão do licenciamento para tratamento.
É de conhecimento público e notório que o Senador José Maranhão se encontra em fase complicada de recuperação, internado em UTI, após ter sido acometido da Covid-19, de sorte que o reprovável, antiético e absurdo gesto praticado pelo suplente Ney Suassuna configura uma gravíssima agressão ao nosso presidente – e aos eleitores paraibanos – que tanto bem já fez e ainda fará ao nosso Estado e à nossa Nação, sendo desnecessário narrar aqui sua trajetória ou o espírito benfazejo deste grande homem público, pelo que nos solidarizamos integralmente com nosso Senador seus familiares neste momento tão difícil.
Além disso, tal gesto também revela um nefasto sentimento contra as milhares de vítimas brasileiras que tentam se recuperar,afora as que não resistiram,deste malfadado vírus que transformou a face do planeta–postura jamais esperada de qualquer ser humano, tampouco de alguém que ostenta, mesmo como suplente, uma representatividade popular.
Desta forma, nosso partido manifesta sua solidariedade ao senador José Maranhão e aos seus familiares e amigos, além de repudiar o ato praticado pelo suplente Ney Suassuna, esperando que atitudes deste jaez jamais se repitam, tampouco num momento em que todo o país precisa de atos de solidariedade e bondade, numa corrente positiva para que ultrapassemos esta quadra tão difícil da nossa história”.
Diagnosticado com a Covid-19, Maranhão foi transferido da Paraíba para São Paulo após apresentar quadro de insuficiência respiratória e precisar ser intubado. Durante esse período, ele chegou a ser extubado, mas voltou novamente a respirar com ajuda mecânica de aparelhos devido a complicações decorrentes da doença, permanecendo na Unidade de Terapia Intensiva.
Entenda
Durante entrevista ao programa Correio Debate, da TV Correio, Suassuna apresentou o dedo do meio ao falar sobre a saúde de Maranhão. “Faço minhas preces para que ele se reanime o mais rápido possível e se recupere, esteja aqui fazendo o papel dele que é o papel que o paraibano delegou”, disse. Em seguida, apresentou o dedo do meio. Ao perceber que ainda estava ao vivo, colocou a mão na frente da câmera.
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O senador Ney Suassuna(Republicanos/PB) rechaçou com veemência que tenha mostrado o dedo da mão direita quando se referia a recuperação do estado de saúde do senador José Maranhão, diagnosticado com Covid-19, em recuperação na cidade de São Paulo.
A situação aconteceu nesta quarta-feira (20), durante uma entrevista de Ney Suassuna ao programa Correio Debate, da TV Correio. O assunto ganhou repercussão imediata.
De acordo com nota da assessoria do senador o que aconteceu foi um mal-entendido. “Na verdade, o senador gesticulou com a mão direita ao reclamar da entrada de um assessor na sala onde concedia a entrevista. Qualquer outra interpretação do vídeo significa um atitude maliciosa”, sentencia o texto do documento.
Ainda segundo a nota, o senador Ney Suassuna “na mesma entrevista prestou solidariedade ao senador José Maranhão, e desejou pronto restabelecimento, além de rápido retorno ao Senado Federal. Foi o que ocorreu”, conclui.
Em vídeo compartilhado na internet, o senador Ney Suassuna aparece fazendo um gesto obsceno ao comentar sobre o senador José Maranhão, que está internado em hospital de São Paulo, tratando de complicações causadas pela covid-19.
No vídeo, o senador diz estar fazendo preces pela recuperação da saúde do senador José Maranhão “para que ele se recupere e esteja aqui fazendo o papel dele, que é o papel que o paraibano o delegou”. Logo em seguida, o parlamentar estira o dedo médio para a câmera do celular.
Confira vídeo abaixo:
Em nota, o parlamentar disse rechaçar “com veemência que tenha mostrado o dedo da mão direita quando se referia a recuperação do estado de saúde do senador José Maranhão”.
De acordo com Ney, ele teria usado a mão direita para reclamar “da entrada de um assessor na sala onde concedia a entrevista”.
Veja nota:
Nota de esclarecimento do senador Ney Suassuna
O senador Ney Suassuna(Republicanos/PB) rechaçou com veemência que tenha mostrado o dedo da mão direita quando se referia a recuperação do estado de saúde do senador José Maranhão, diagnosticado com Covid-19, em recuperação na cidade de São Paulo.
Na verdade, o senador gesticulou com a mão direita ao reclamar da entrada de um assessor na sala onde concedia a entrevista. Qualquer outra interpretação do vídeo significa um atitude maliciosa.
No mais, na mesma entrevista prestou solidariedade ao senador José Maranhão, e desejou pronto restabelecimento, além de rápido retorno ao Senado Federal. Foi o que ocorreu.
PB Agora
Veneziano solicita dos órgãos de controle o acompanhamento da vacinação nos grupos prioritários e...
O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) solicitou, nesta quarta-feira (20), que os órgãos de controle nacionais, estaduais e municipais façam um rigoroso acompanhamento de como estão sendo aplicadas as doses da vacina contra a Covid-19 em todo o país.
O objetivo é evitar que pessoas que não fazem parte dos grupos prioritários para esta primeira fase da imunização possam ser vacinadas, como ocorreu em Campina Grande, onde a médica Tatiana Medeiros denunciou ao Ministério Público a vacinação para várias pessoas fora dos grupos prioritários, mas que teriam ligações políticas com o prefeito e outros agentes políticos aliados.
“Profissional da saúde de Campina Grande para ser vacinado precisa ser amigo do Rei”, afirmou Tatiana Medeiros, que é Médica Ortopedista. “Essas prioridades deveriam ser respeitadas, principalmente, pelos gestores. Profissional de Saúde da linha de frente no enfrentamento da Covid-19 arrisca a vida diariamente, expõe os familiares diariamente, quantos foram ceifados? Exigimos respeito e transparência”, afirmou a profissional.
Tatiana levou o caso ao conhecimento do Ministério Público, com provas, para que sejam tomadas as providências cabíveis. “Amanhã, formalizarei denúncia no Ministério Público, com as provas colhidas e produzidas, pelos próprios vacinados, que furaram a fila da prioridade na vacinação contra a Covid-19 em Campina Grande. Ser amigo do Rei garantiu essa prioridade”, publicou Tatiana Medeiros na noite de ontem, em suas redes sociais.
Veneziano lamentou o que está ocorrendo em Campina Grande e lembrou que existem denúncias envolvendo outras cidades do país. “É preciso que haja, além do senso de responsabilidade que é exigível dos gestores, o acompanhamento rígido dos órgãos de controle, para que a vacina chegue, nesta primeira fase, a quem, de direito, faz parte dos grupos prioritários. Usar de influência política para autorizar vacina em quem não faz parte dos grupos prioritários, neste instante, é inadmissível”, alertou o parlamentar.
O apelo de Veneziano foi endereçado ao Ministério Público Federal, aos Ministérios Públicos Estaduais e Municipais, à Controladoria Geral da União – CGU e aos Tribunais de Contas da União, dos Estados e dos Municípios.
Quatro senadores registraram chapa e devem disputam a Presidência do Senado para os próximos dois anos, com eleição prevista para o início de fevereiro. Até o momento, anunciaram as candidaturas Simone Tebet (MDB-MS), Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Major Olimpio (PSL-SP) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO). Novas candidaturas podem ser apresentadas até o dia da eleição.
Simone Tebet – MDB
O Movimento Democrático Brasileiro MDB lançou no último dia 12 o nome da senadora Simone Tebet para concorrer ao cargo. Atual presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), se eleita, ela será a primeira mulher a presidir o Senado e o Congresso Nacional. A senadora defende a harmonia entre os Poderes, o fortalecimento das instituições e o papel decisivo do Legislativo.
“Nos momentos mais difíceis da nossa história, o Senado Federal e o Congresso Nacional acharam a saída dentro das instituições, dentro da democracia e do estado democrático de direito e agora não vai ser diferente”, afirmou a senadora, que disse receber a missão como um projeto não só do MDB, mas também do Senado e do Brasil.
Nessa terça-feira (19), foi anunciada a organização de uma nova Frente Democrática com Simone Tebet e Baleia Rossi (MDB-SP), que unificam o discurso dos candidatos independentes, fazendo com que as bancadas do MDB das duas Casas atuem juntos a partir de agora.
A senadora tem os votos da bancada do MDB, mais o apoio declarado de senadores do Cidadania, Podemos e PSDB, entre eles os votos individuais de Lasier Martins (Podemos-RS), Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), José Serra (PSDB-SP) e Mara Gabrilli (PSDB-SP), entre outros.
Simone Tebet é advogada e filha do ex-presidente do Senado Ramez Tebet (1936-2006). Ela iniciou a carreira política em 2002, como deputada estadual, após trabalhar 12 anos como professora universitária. Em 2004, foi a primeira mulher eleita para o executivo municipal e em 2008 foi reeleita para a prefeitura de Três Lagoas (MS). Também foi a primeira mulher a assumir o cargo de vice-governadora de Mato Grosso do Sul, na gestão do então governador André Puccinelli, em 2011. Foi ainda Secretária de Governo entre abril de 2013 e janeiro de 2014.
Rodrigo Pacheco – DEM
Rodrigo Pacheco lançou sua candidatura nesta terça-feira por meio de um manifesto em que se compromete, entre outras coisas, a garantir as liberdades, a democracia, as estabilidades social, política e econômica do Brasil, bem como a segurança jurídica, a ética e a moralidade pública, com respeito às leis e à Constituição.
O senador ainda defende a unificação das instituições pelo bem comum, a pacificação da sociedade e a independência do Senado. Outro compromisso assumido foi o atendimento à crise sanitária do país em decorrência da covid-19.
“Ter como foco imediato da atuação legislativa do Senado Federal, em virtude da pandemia e de seus graves reflexos, o trinômio: saúde pública – crescimento econômico – desenvolvimento social, com o objetivo de preservar vidas humanas, socorrer os mais vulneráveis e gerar emprego, renda e oportunidades aos brasileiros e brasileiras, sem prejuízo de outras matérias de igual relevância, que merecerão, a seu tempo, atenção e prioridade”, disse.
O senador tem 44 anos, é advogado e foi o mais jovem conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil, entre 2013 e 2015. Cumpriu um mandato como deputado federal por Minas Gerais (2015-2019) e foi presidente da Comissão e Constituição e Justiça da Câmara. No Senado, também atuou como vice-presidente da Comissão de Transparência e Governança (CTFC).
Rodrigo Pacheco já recebeu o apoio formal de nove partidos: DEM, PT, PP, PL, PSD, PSC, PDT, Pros e Republicanos.
Major Olimpio – PSL
O senador Major Olimpio anunciou que concorre à presidência do Senado. Ele justifica sua candidatura por entender que o presidente da República, Jair Bolsonaro, tem se aproximado do PT, que apoia a candidatura de Rodrigo Pacheco.
O parlamentar espera contar com o apoio do grupo que compõem o Muda Senado, mas reconhece que tem poucas chances.
“Vou disputar a eleição para presidente do Senado com a mesma sensação do time que entra em campo sabendo que o adversário tem vantagens (cargos e emendas) e tem o juiz como seu parceiro”, declarou em nota.
Kajuru – Cidadania
O senador Kajuru anunciou que também está na disputa pela presidência, mas adiantou que vai apoiar a candidatura de Simone Tebet.
De acordo com o senador, seu nome foi lançado como forma de “marcar posição” em pronunciamento que fará no dia da eleição como protesto à atual Presidência do Senado.
“Quando terminar eu direi o seguinte: não sou candidato, vocês aí podem ter melhores qualidades do que eu, mas vocês não têm uma qualidade que eu tenho: chama-se coragem”, afirmou.
Preparativos
Por causa dos riscos de contaminação da pandemia de covid-19, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, deverá anunciar nos próximos dias a data e horário da eleição da Mesa, após reunião com os servidores para avaliar os preparativos necessários.