De acordo com a defesa, Collor foi preso às 4 horas quando estava se deslocando para Brasília, com o objetivo de cumprir a decisão do ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso.
Após ser detido pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente passou por uma audiência de custódia, e depois seguiu em direção ao Instituto Médico Legal (IML), para exames de corpo e delito. Só então foi deslocado para o presídio.
Além da prisão, Collor fica proibido de exercer cargo público por prazo equivalente ao dobro da pena e foi condenado a indenizar a União em R$ 20 milhões “solidariamente” junto aos dois outros réus: os empresários Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos e Luís Pereira Duarte Amorim.
Ala especial
Como apurou a CNN, Collor chegou ao Baldomero Cavalcante de Oliveira por volta de 15h. Ele dorme em uma área do complexo penitenciário em que há cerca de 20 celas especiais com suítes. Na manhã da última sexta-feira (25), Moraes autorizou que o ex-presidente cumpra pena em Maceió.
Defesa pede prisão domiciliar
Com a explicação de que o cliente passaria por “comorbidades graves”, como Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar, a defesa do ex-presidente Fernando Collor pediu à Justiça que ele cumprisse prisão domiciliar.
A decisão, contudo, só deve ser tomada por Moraes depois que o presídio se manifeste sobre as condições de tratar a saúde do antigo senador e após a manifestação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, sobre o caso.
Já na noite de quinta-feira (24), quando a ordem de prisão foi expedida, os advogados emitiram uma nota afirmando receber a decisão sobre a prisão com “surpresa e preocupação”.