A torta de calabresa com requeijão é cremosa, deliciosa e muito fácil de preparar! Que tal fazer para o jantar de hoje?
Ingredientes da Torta de calabresa com requeijão
- 3 xícaras (chá) de farinha de trigo
- 1 xícara (chá) de margarina
- 1 gema
- Sal a gosto
- 1/2 xícara (chá) de água gelada
- 1 gema para pincelar
Recheio
- 4 gomos de linguiça calabresa em cubos
- 1 cebola picada
- 2 dentes de alho amassados
- 2 tomates sem sementes picados
- Pimenta-do-reino e salsa picada a gosto
- 1 xícara (chá) de Catupiry®
- 200g de queijo mussarela em fatias
Modo de preparo
Para a massa, em uma tigela, misture a farinha, a margarina, a gema e sal até obter uma farofa.
Adicione a água, aos poucos, até formar uma massa homogênea que desgrude das mãos. Embrulhe em filme plástico e leve à geladeira por 30 minutos.
Para o recheio, em uma panela, refogue a linguiça na própria gordura, em fogo médio, até começar a dourar.
Acrescente a cebola, o alho, o tomate e refogue por 3 minutos. Tempere com pimenta, salsa, misture o Catupiry® e deixe esfriar.
Divida a massa em 2 partes e abra com o auxílio de um rolo entre 2 folhas de plástico.
Com uma das massas, forre o fundo e a lateral de uma fôrma de aro removível de 22cm de diâmetro, espalhe o recheio, as fatias de mussarela e cubra com a massa restante.
Faça furos com um garfo, pincele com a gema e leve ao forno médio, preaquecido, por 40 minutos. Desenforme e sirva.
Quando chega esta época do ano as prateleiras das lojas e supermercados ganham um colorido especial: são os ovos de Páscoa que pedem passagem. As opções vão desde os tradicionais ao leite, branco e amargo, passando pelos ovos de meia casca recheada, como você pode conferir aqui na degustação às cegas que a Menu realizou com 29 lançamentos para a Páscoa deste ano. Mas se você vai colocar a mão na massa e preparar o ovo de chocolate em casa, aproveite as dicas que preparamos com auxílio de duas profissionais do ramo: a chef pâtissier Carole Crema e a confeiteira e professora do Senac, Alessandra Pires.
Primeiros passos
Antes de iniciar o preparo é necessário definir qual tipo de ovo será preparado (tradicional, casca recheada, ou meia casca com recheio no meio). Nesta etapa será definido o chocolate a ser utilizado: ao leite, branco, amargo. Vale lembrar que deve-se optar sempre por um chocolate de qualidade.
Feito isso, é hora de colocar a mão na massa. Alessandra considera que é importante separar previamente os ingredientes que serão utilizados, bem como os utensílios. “Deve-se higienizar a bancada onde se irá trabalhar e evitar o contato da água com o chocolate”, ressalta a docente.
Derretendo o chocolate
O chocolate deve ser derretido em temperatura que não deve ultrapassar 45°C ou 50°C. O processo pode ser feito em banho-maria, cortando o chocolate em pedaços pequenos e colocando-os numa tigela de vidro ou metal, sobre outro recipiente com água quente. O chocolate é misturado conforme vai amolecendo até adquirir uma textura lisa. Deve-se ter cuidado para evitar o contato da água com o chocolate, se isso acontecer vai prejudicar o resultado final.
A outra maneira é utilizando o micro-ondas, derretendo o chocolate utilizando o aparelho na potência média, fazendo pausas a cada 30 segundos até que o mesmo fique derretido.
Temperagem
Após ser derretido, o chocolate precisa ser resfriado a uma temperatura de aproximadamente 28°C para ser moldado. Esse processo chama-se temperagem e garante que o chocolate fique compacto e homogêneo.
O procedimento pode ser feito em uma mesa de mármore. Para isso coloque 2/3 do chocolate derretido e mantenha a massa em movimento, com auxílio de uma espátula, mexendo sem parar. Faça isso até o chocolate ficar espesso. Junte a mistura com o restante do chocolate derretido, e mexa até obter uma textura homogênea.
Outro modo de fazer a temperagem é adição, ou seja, para cada 750 g de chocolate derretido é acrescentado 250 g de chocolate picado em pedaços pequenos, mexendo posteriormente.
Após o a temperagem, chega o momento de distribuir o chocolate na forma com auxílio de uma espátula e levá-lo à geladeira. “Se o chocolate for temperado corretamente, 15 minutos são suficientes para ele firmar”, Explica Carole. Segundo ela, é importante não abrir a geladeira nesse período. “Se isso acontecer o chocolate pode absorver umidade e isso não é bom para o chocolate”, completa a pâtissier.
Ingredientes
Ovo
500 g de chocolate amargo temperado (54,5% de cacau)
Recheio de coco e baunilha
100 ml de leite de coco; 1 fava de baunilha; 20 g de manteiga sem sal; 35 g de coco ralado; 250 g de chocolate branco em pastilhas.
Modo de preparo
Recheio de coco e baunilha
Ferva o leite de coco com a baunilha e deixe em infusão por 15 minutos. Adicione a manteiga e o coco ralado. Ferva novamente e derrame sobre as pastilhas de chocolate branco. Remova a fava de baunilha. Misture bem para homogeneizar os ingredientes. Leve à geladeira para esfriar até o recheio ficar firme.
Ovo
Encha a forma com o chocolate temperado. Bata a forma para tirar o ar e vire-a de cabeça para baixo para retirar o chocolate em excesso. Ainda de cabeça para baixo passe uma espátula para uniformizar as bordas. Coloque nesta posição sobre uma superfície reta, coberta com papel manteiga. Quando o chocolate parar de escorrer no papel e as bordas estiverem secas, raspe a superfície da forma para deixar o acabamento bonito. Espere o chocolate secar e espalhe, com auxílio de uma colher, 150 g de recheio, deixando 1 cm de borda nas laterais. Com auxílio de outra colher, espalhe o chocolate temperado até cobrir todo o recheio. Leve até a geladeira até firmar.
Para servir
Solte do molde e embale como preferir.
Dica da chef
Se não tiver baunilha em fava, use algumas gotas de extrato de baunilha.
rendimento: 1 ovo de 500 g
preparo: 2h
execução: moderada
O técnico do Vasco, Alberto Valentim, lamentou a derrota por 2 a 0 para o Flamengo, no estádio Nilton Santos. Com dois gols de Bruno Henrique, o Rubro-Negro leva grande vantagem para a final do próximo domingo, dia 21, no Maracanã. Na segunda partida, o Vasco precisa devolver a vitória por dois gols de diferença para ir para os pênaltis – somente é campeão sem a necessidade de penalidades se vencer por três gols. Vitória por um gol dá o título ao rival.
– O Flamengo leva uma vantagem para o segundo jogo. Não fizemos um bom jogo, mas não por planejamento. Nós queríamos criar chances. Não estávamos bem tecnicamente e não conseguimos usar bem os laterais. A preparação era para que que o time fosse ao ataque. O time não foi bem, mas estamos vivos – disse o treinador do Vasco.
Valentim evitou comparar o peso da situação financeira dos dois clubes ao comentar a superioridade do rival. Mas cobrou atuação melhor para o próximo domingo, se o Vasco quiser ter chances de ser campeão carioca em 2019.
– Nós somos muito realistas. Não vamos criar desculpas de orçamento de Flamengo e Vasco. Nós podemos jogar muito mais do que jogamos. Vamos entrar domingo em busca do título. Precisamos ser mais organizados e com poder na fase defensiva – cobrou Valentim.
Estratégia do rival
– O Flamengo pressionou, mas se vocês lembrarem foram muitos erros de passe. Para sair de uma marcação pressão é preciso se movimentar mais. Teve muito erro técnico, independente da pressão que eles fizeram.
Copa do Brasil contra o Santos
– Precisamos recuperar bem os jogadores para depois decidir os que vão iniciar o jogo contra o Santos. Nós treinadores sofremos pressão quando trabalhamos em um time de ponta. É diária.
Atuação de Maxi
– Não foi só o Maxi que foi abaixo e não podemos falar dele. Precisamos conversar para que o time melhore em todos os aspectos. Quando você joga uma decisão e com um time de qualidade técnica individual grande, você precisa fazer uma partida quase perfeita e não fizemos. Eles conseguiram os gols. Nós podemos jogar muito mais e isso que nos dará forças.
Sequência de decisões
– Foi uma das conversas que tivemos antes, que nós teríamos só decisões agora e valendo título. Agora é recuperar bem e ir para Santos mudando a chave. Temos um jogo contra uma grande equipe. Depois voltaremos a pensar no Carioca.
Esperança
– Vamos pensar na Copa do Brasil, mas vamos fortes no domingo. Será um jogo muito melhor. Ofensivamente nós temos nossa forma de jogar. Fizemos isso em quase todas as partidas.
G1
“Mostrei recentemente (*, *) que a produção científica nacional sofre de um problema grave de obesidade mórbida, pois publica uma enorme quantidade de trabalhos (mais de 70 mil artigos em 2016), mas apresentam baixíssimo impacto internacional.
Leia também: Peru e Chile gastam menos em educação do que o Brasil. E eles alcançam as melhores notas
Em um ranking de 66 países que publicam pelo menos 3000 artigos em 2016, estamos em 53º lugar em citações por publicação (CPP). Resultados semelhantes aconteceram nos anos anteriores: 53º lugar de 63 países em 2015, 50º lugar de 62 países em 2014, etc. Além disso, tivemos em 2016 um impacto (em CPP) 55% menor que o 1º lugar mundial, a Suíça (CPP=4,68).
Esses dados se referem a todas as áreas da produção acadêmica, portanto são uma “média geral”. É preciso olhar cada área do conhecimento individualmente para uma avaliação minuciosa. Nesse sentido, uma análise publicada em 11/02/2019 na Gazeta do Povo avaliou área por área, entre elas a de pesquisa em educação, que será o foco deste artigo.
INFOGRÁFICO: Pesquisa em educação no Brasil produz muito com impacto muito baixo
Olhando para os países que publicaram pelo menos 100 artigos de pesquisa em educação em 2016, ficamos em penúltimo lugar em CPP entre 54 países. O Brasil publicou 1386 trabalhos de educação em 2016, mas que foram citados apenas 683 vezes (CPP=0,49). O 1º lugar de 2016 ficou com a Bélgica, com 438 publicações e 904 citações (CPP=2,06). Amargamos um impacto 76,2% menor que o 1º lugar. E como ficamos nos anos anteriores? 2015: 49º lugar de 50 países; 2014: 47º de 48 países; 2013: 50º de 50 países (último lugar!); 2012: 44º de 46 países; 2011: 45º de 46 países; 2010: 39º de 40 países; 2009: 33º de 33 países (último!); 2008: 31º de 33 países; chega!
O que constatamos sobre o impacto internacional da nossa pesquisa em educação é lamentável. Mas é importante conhecer um pouco mais dessa área, em especial as revistas de educação. Ao contrário das “hard-sciences”, a grande parte dos estudos de educação são publicados em revistas nacionais, sendo muitas delas consideradas como “top de linha” pela Capes. Nesse sentido, é importante analisar as revistas de educação do ponto de vista cientométrico. Para isso selecionamos 6 revistas, de acordo com a posição no ranking SRJ da Scimago de revistas de educação do Brasil em 2015; havia um total de 18 revistas nesse ano. Trabalhamos com dados divulgados em 2015, que tomam como base três anos de publicações, citações ou impacto (CPP). Os dados foram obtidos do portal Scimago Journal Ranks que utiliza a Scopus como base de dados.
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Uma ressalva importante é que esse ranking SJR não mede “qualidade” (que é complicadíssimo de quantificar) ou impacto das revistas (que é medido por CPP), mas sim “influência acadêmica”. Se baseia num complexo algoritmo que dá pesos diferentes às citações que a revista recebe. De qualquer forma, selecionei revistas que são muito conhecidas da comunidade de pesquisa em educação. Para evitar criar problema com os editores das revistas nacionais, assim com os autores que ali publicam, troquei seus nomes por códigos.
A revista “BR-245”, classificada como Qualis A1 pela Capes (ou seja, considerada de excelente qualidade pelo comitê de educação da Capes), foi a 1ª colocada do Brasil no ranking SJR das revistas de educação em 2015, com a posição #254 na classificação mundial. Dos 181 artigos publicados no período, apenas 32 foram citados pelo menos 1 vez (17,7% deles), gerando um total de 42 citações, ou seja, CPP=0,23. Apesar de ser uma revista muito “famosa” de educação do Brasil, apresenta resultados insignificantes se comparado às revistas internacionais da área (vejam os dados abaixo).
A revista “BR-453” ficou em 2º lugar do Brasil no ranking SJR de 2015. Apresentou 173 publicações no período, sendo que 37 trabalhos foram citados, ou seja, 21,4%. Os artigos foram citados apenas 47 vezes, ou seja, CPP=0,27.
A revista “BR-462” foi a 3º do Brasil na classificação SRJ. Publicou 118 artigos no período, e desses somente 16 receberam alguma citação (13,6% do total), totalizando 20 citações (CPP=0,17). Essa revista é do Qualis A1 da Capes.
A revista “BR-497”,4º colocada do Brasil em 2015 no ranking SJR, publicou 131 artigos no período. Apenas 20 artigos foram citados, recebendo 24 citações (CPP=0,18). A revista “BR-536” publicou 127 artigos no período, mas apenas 15 receberam alguma citação; contabilizei somente 17 citações (CPP=0,13). Ambas revistas BR-497 e BR-536 fazem parte do Qualis A1 da Capes.
A revista “BR-547” é mais diversificada que as anteriores, pois abrange outras áreas além da educação, como por exemplo saúde. Por esse motivo apresentou um impacto maior que as outras revistas, apesar de ser classificada como Qualis A2. Foi 6ª colocada no ranking SRJ entre as revistas nacionais. Publicou 276 artigos no período, sendo 64 deles com citação (23,2%), totalizando 87 citações (CPP=0,32).
Avaliando as 6 revistas nacionais, verificamos que há um percentual muito baixo de artigos sendo citados: 17,2%, em média (Figura 1). Mas será que é corriqueiro que as revistas de educação, no âmbito mundial, tenham artigos fracamente citados?
Para responder à pergunta acima vamos investigar revistas de educação da América do Norte e Europa. As revistas selecionadas foram as mais bem posicionadas de cada país na classificação SJR da Scimago de 2015. Como já dito acima, o índice SJR não mede qualidade das revistas. O American Journal of Educational Research (#1 na listagem SJR) publicou 119 artigos no período (2015, com base em três anos), sendo 110 deles com pelo menos 1 citação, representando 92,4% do total; foram 615 citações, com CPP=5,16 (comparem esse valor de CPP com o da revista 1ª colocada do Brasil: CPP=0,23). A revista inglesa The Internet and Higher Education (#11) produziu 100 publicações no período, sendo 84% citados; contabilizei 680 citações e CPP=6,80. Na Educational Research Review, da Holanda (#21), 52 de 53 artigos foram citados (98,1%), gerando 304 citações e CPP=5,74. A revista alemã Metacognition and Learning (#55) publicou 38 artigos, 35 deles com citação (92,1%), gerando 178 citações (CPP=4,68). A revista canadense International Review of Research in Open and Distance Learning(#97) teve 234 publicações no período, sendo 68,4% com pelo menos 1 citação. Na revista espanhola Comunicar (#103), 103 de 121 artigos foram citados (85,1%), gerando 317 citações. O Australian Journal of Educational Technology (#106) produziu 185 artigos no período, sendo 74,6% com citação – os artigos receberam 432 citações. A revista portuguesa European Journal of Psychology of Education (#226) produziu 157 trabalhos e 99 foram citados (63,1%). Finalmente, a revista grega de educação em química, a Chemistry Educational Research and Practice (#230), produziu 167 publicações, das quais 72,5% foram citadas – os artigos receberam 395 citações (CPP=2,37).
Analisando as revistas do exterior em comparação com as seis do Brasil, a média de artigos publicados no período é de 130 e 168, respectivamente – valores não estatisticamente diferentes. Entretanto, as revistas do exterior receberam, em média, 425 citações em 2015, enquanto as do Brasil receberam 39,5 citações (diferença de 10,6 vezes!). O valor médio de impacto (CPP) e % de artigos citados das revistas do exterior foi CPP=3,78 e 81,1%, respectivamente. Já o resultado das revistas nacionais de educação foi CPP=0,22 e 17,2% – diferenças colossais entre as brasileiras e as do exterior. Mesmo que se elimine da amostragem as revistas do exterior com os maiores CPPs (#1, #11 e #21), ainda sim o impacto médio se mantem muito superior às revistas nacionais: CPP=2,73 e 76% dos artigos citados.
Para melhor apurar os baixos resultados das revistas nacionais de educação, analisei aleatoriamente mais três delas, entre as posições 7 e 18 do ranking SRJ nacional de 2015. Aqui os resultados de impacto: CPP=0,43 (revista “BR-599”), CPP=0,11 (“BR-716”) e CPP=0,04 (“BR-903”). São valores muito pequenos de CPP, assim como a média de artigos com citação dessas revistas: 15%.
O que percebemos é que a péssima colocação do Brasil no ranking de impacto mundial em pesquisa de educação (por exemplo: Brasil em 53º lugar de 54 países em 2016) se explica pelo fato de que aproximadamente 4 de cada 5 artigos de educação do Brasil não receber citação (lembrando que é um valor médio para o conjunto das 6 revistas que foram avaliadas; e este resultado não muda se recalculamos com as 3 revistas comentadas no parágrafo acima). Para as revistas do exterior, verificamos justamente o contrário: 4 de cada 5 artigos é citado. Além disso, os artigos das revistas do exterior recebem 10 vezes mais citações que as nossas.
Assim, quando um pesquisador em educação disser que é “parte da cultura da área” que as pesquisas apresentam baixo impacto, saberás que é um argumento falso. Esse texto aqui já se alongou demais, mas quero deixar claro aos leitores que não estou atacando a pesquisa em educação, e nem as revistas nacionais de forma geral. O artigo mais citado do meu ex-orientador canadense (Dr. Kenneth B. Storey) foi publicado em uma revista nacional de ciências da vida, o Brazilian Journal of Medical and Biological Research (“Oxidative stress: animal adaptations in nature”, publicado em 1996, e está com 689 citações no Google Scholar). De acordo com a base de dados Scimago de 2015 (de 3 anos de cobertura), essa revista publicou 481 artigos, sendo 306 deles com citação – 63,6% do total. Foram 711 citações e CPP=1,48 (esse CPP foi 6,7 vezes superior à média das revistas de educação do Brasil que estudamos).
O que está acontecendo pesquisa nacional em educação? Os números apontam para uma conclusão óbvia: que se fazem pesquisas irrelevantes, que poucas pessoas citam. Posso até arriscar dizer que poucos leem tais trabalhos. É um desperdício de verbas públicas, pois as revistas nacionais de educação são financiadas com dinheiro do contribuinte.
Um amigo e professor de administração da UnB, Dr. Geraldo Sardinha Almeida, leu o texto antes de enviar para a Gazeta e me perguntou qual o motivo do baixo impacto dessas publicações. Questionou se são artigos de reduzida profundidade, de baixa qualidade metodológica ou se abordam temas irrelevantes. Disse a ele que responder tal pergunta iria requerer um estudo aprofundado das publicações de educação, para entender o que há de errado. Foge da minha abordagem cientométrica. Porém, lendo os editoriais de uma revista de educação “badalada” na academia, a que chamamos de “BR-254”, vemos que são bastante ideológicos:”
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/no-brasil-80-das-pesquisas-em-educacao-sao-desconsideradas-pela-comunidade-academica/
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Os médicos andam preocupados e é bom você também ficar atento: o aumento dos casos de miopia já alcançou o patamar de epidemia em alguns países, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade prevê que, em 2020, cerca de 35% da população mundial esteja sofrendo com o problema e, em 2050, o número possa alcançar 52%. No sudeste da Ásia, estima-se que 90% dos jovens sejam míopes.
Essa alteração refracional que prejudica a visão de longe era vista até pouco tempo como um problema de causa exclusivamente hereditária – ou seja, não havia muito o que fazer para combatê-lo. Mas hoje a comunidade científica já pode afirmar que nosso estilo de vida também contribui (e muito) para espalhar esse mal.
A miopia, conforme explica o oftalmologista Guilherme Diehl, do Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre, está relacionada a um aumento no tamanho do órgão. “É um erro refracional que ocorre quando o olho cresce demais. A refração não ocorre em cima da retina, como deveria ser, mas antes dela, deixando a visão de longe embaçada. É um problema que surge ainda na infância ou na adolescência”, afirma.
Além de ter a visão borrada para objetos distantes, ser míope aumenta o risco de problemas como descolamento de retina e degeneração macular, que pode levar à cegueira.
As causas do aumento de casos de miopia geram muitas dúvidas entre os cientistas, mas já se sabe que há uma relação direta com o fato de as crianças passarem menos tempo em ambientes abertos.
“Nossas crianças vivem fechadas, brincam pouco do lado de fora. Além disso, ficam cada vez mais tempo com os olhos voltados para telas de smartphone, tablet ou televisão”, alerta a oftalmologista Tania Schaefer, da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.
Permanecer muitas horas em ambientes fechados é prejudicial não somente pela falta de estímulo à visão de longe, mas também pela ausência de luz solar: ela auxilia a produção de dopamina, hormônio que ajuda a controlar o crescimento do olho.
Além disso, estudos mostram que a melatonina, o hormônio do sono, também é importante para manter o tamanho do olho saudável. Não respeitar o ciclo circadiano (de dia e noite, luz e escuridão) e não dormir o suficiente também podem favorecer o aparecimento de miopia.
“São fatores combinados que estão criando essa epidemia. No Brasil, ainda não temos índices que assustam (são 35 milhões de brasileiros míopes, estima o Ministério da Saúde) pois somos um país que geneticamente tem o olho pequeno, mas está havendo uma reversão e isso nos deixa muito preocupados” – Tania Schaefer, da Sociedade Brasileira de Oftalmologia
E tem como prevenir?
A boa notícia é que quase todas as prováveis causas da miopia são evitáveis – exceto, claro, os casos de origem genética. A chave para conter o avanço do problema parece estar em permanecer mais tempo em ambientes abertos.
“Recomenda-se que as crianças passem pelo menos uma hora ou uma hora e meia por dia brincando do lado de fora da porta”, aconselha a oftalmologista Tania Schaefer.
Outro fator importante, ressalta o oftalmologista Guilherme Diehl, é limitar o tempo de uso das telas. “É cientificamente comprovado que a luz azul emitida pelos aparelhos eletrônicos é tóxica para a retina”, diz.
Os cuidados na infância
O que pode ser feito para reduzir as chances de miopia nas crianças:
- Estimule brincadeiras e atividades ao ar livre. Uma hora por dia é o mínimo recomendado para evitar a miopia
- Limite o uso de aparelhos como smartphones, tablets e televisores. A Academia Americana de Pediatria chega a estipular o tempo de exposição ideal para o início da infância. Segundo a entidade, bebês não devem ter contato com eletrônicos. Para crianças de dois a cinco anos, a entidade recomenda no máximo uma hora por dia em frente à tela
- Ensine as crianças a não usar os aparelhos eletrônicos antes de dormir. Eles devem ser desligados pelo menos uma hora antes de deitar na cama
- Não instale equipamentos como televisão e computador no quarto da criança e não permita que ela durma com tablet ou smartphone por perto
G1
Um carro passou atirando do lado de fora de uma casa noturna na cidade australiana de Melbourne causando “ferimentos terríveis” que mataram um segurança e feriram três homens, informou a polícia neste domingo (14), mas não há indícios de que o ataque tenha motivação terrorista.
A Austrália é um dos países com as leis mais restritas de acesso a armas, adotadas após seu pior assassinato coletivo, quando um atirador matou 35 pessoas na ilha de Port Arthur, no estado da Tasmânia, em 1996.
O atentado deste domingo ocorreu por volta das 3h20 da manhã no distrito de entretenimento do subúrbio de Prahran, no sudeste de Melbourne.
Três seguranças e um homem que estava na fila para entrar na casa foram levados ao hospital com ferimentos causados por tiros, disse a polícia em uma entrevista coletiva em Melbourne.
“Parece que os tiros foram disparados de um carro nesta área para o público que estava ao lado de fora da casa”, disse o investigador de homicídios Andrew Stamper.
A Polícia Civil prendeu, na manhã deste domingo (14), um professor de 35 anos suspeito de estuprar uma criança de 8 anos de idade em Pombal, no Sertão da Paraíba.
O suspeito, identificado como um professor de uma escola em São Domingos de Pombal, foi preso conforme um mandado de prisão expedido pela 2ª Vara Mista de Itaporanga.
O crime ocorreu em 2015, quando a criança tinha apenas 8 anos de idade. A vítima é sobrinha da esposa do acusado. O acusado foi condenado a uma pena de 13 anos e seis meses e encaminhado à delegacia da cidade.