Mais de 156 milhões de brasileiros estão habilitados a ir às urnas nos 26 estados e no Distrito Federal neste domingo (2), das 8h às 17h (horário de Brasília). Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), haverá votação em 5.570 cidades do país e em 181 localidades no exterior.
Cinco cargos estão em disputa: deputado federal, estadual ou distrital, senador, governador e presidente da República.
De acordo com dados do TSE mais de 27,9 mil candidatos vão disputar cadeiras nas eleições proporcionais no Brasil. Destes, 10,6 mil concorrem ao cargo de deputado federal, 16,7 mil disputam uma vaga de deputado estadual e 610 querem uma vaga no Parlamento distrital.
Os candidatos das eleições majoritárias são 1.285, segundo dados do TSE. No total – eleições proporcionais e majoritárias – são cerca de 29,3 mil.
Pelo sistema majoritário – no qual ganha aquele que recebe mais votos – serão escolhidos 27 governadores, 27 senadores e um presidente da República. Se nenhum dos candidatos atingir mais de 50% dos votos válidos, os dois mais votados na primeira etapa disputam o segundo turno das eleições.
Pelo sistema proporcional, serão eleitos 513 deputados federais para a Câmara dos Deputados, além de deputados estaduais e distritais para as 26 assembleias legislativas dos estados e a Câmara Legislativa do Distrito Federal. Para saber o nome dos que vão ocupar as vagas, a conta é diferente. É preciso aplicar os chamados “quociente eleitoral e o quociente partidário”.
O quociente eleitoral é definido pela soma do número de votos válidos (votos de legenda e votos nominais, excluindo-se os brancos e os nulos), dividida pelo número de cadeiras em disputa. Apenas partidos isolados que atingem o quociente eleitoral têm direito a alguma vaga. Na prática, para saber quem foi eleito, é necessário, primeiramente, ter o resultado de quais foram os partidos políticos vitoriosos para, depois, dentro de cada sigla que obteve um número mínimo de votos, verificar quais foram as candidatas e candidatos mais votados.
Mais de 156 milhões de brasileiros vão às urnas neste domingo (2), mas o que nem todos os eleitores sabem é o que pode ou não pode fazer no dia nas eleições e principalmente na hora de dar o seu voto. Muita gente não sabe, mas não é necessária a apresentação do título de eleitor, basta apresentar sessões eleitorais qualquer documento oficial com foto.
Entre os documentos aceitos para votar estão a carteira de identidade, Carteira Nacional de Habilitação (CNH), identidade social, passaporte, certificado de reservista, carteira de trabalho ou outro documento de valor legal com foto.
Pode-se votar também com a versão digital do e-Título nas plataformas IOS e Android. Entretanto não é possível baixar o aplicativo hoje.
Quem já tinha o e-Título, a orientação é verificar se está tudo certo, manter o app atualizado e lembre-se: qualquer dificuldade costuma ser resolvida reinstalando-se o aplicativo. No dia da eleição, também não será possível resolver eventuais problemas com o uso do aplicativo.
Este ano, você vai votar nos seguintes cargos e nesta ordem: deputado federal (com quatro dígitos); deputado estadual ou distrital – no caso dos eleitores do Distrito Federal – (com cinco dígitos); senador (com três dígitos); governador (com dois dígitos); e, por último, presidente da República (com dois dígitos).
Também é possível conferir a sua seção de votação ainda hoje, para não ir para o local errado. Você pode fazer isso de três maneiras: pelo aplicativo e-Título, pelo Portal do TSE ou pelo Tira-Dúvidas do Tribunal no WhatsApp. Tudo bem simples e rápido.
Para realizar a consulta no e-Título, basta entrar no aplicativo e, no menu principal, clicar em “Onde Votar”. Uma nova tela se abrirá, com os dados sobre a seção, a zona e o respectivo endereço.
Já para fazer a consulta no Portal do TSE, você só tem que colocar alguns dados pessoais, como CPF, nome completo e data de nascimento, no item “Onde Votar” do Autoatendimento do Eleitor.
Pelo Tira-Dúvidas do Tribunal, é bem fácil. Basta enviar um “oi” para o número +55 61 996371078 no WhatsApp A consulta é feita da seguinte forma: no menu principal, clique em “Acesse o Chatbot” e, em seguida, “ver tópicos”. Na sequência, dentro de “Serviços ao Eleitor”, escolha a opção “Local de votação”. A partir daí, a consulta pode ser feita pelo nome completo, título de eleitor ou CPF.
A disputa pelo Senado Federal na Paraíba segue indefinida. Isso devido à situação da candidatura de Ricardo Coutinho (PT), que está indeferida com um recurso a ser julgado na próxima terça-feira (4). Caso seja confirmado o indeferimento, o candidato que obtiver a maior quantidade de votos válidos, é declarado eleito na disputa. Além disso, os votos de Ricardo não serão divulgados nas atualizações oficiais do TSE. O fato vem demonstrando que, na prática, votos que eram do petista estão migrando para outras candidaturas.
O imbróglio jurídico passa pela Resolução 23.677 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que diz, em seu artigo 18, que “Serão computados como anulados sub judice os votos dados à chapa que contenha candidata ou candidato cujo registro, no dia da eleição, se encontre indeferido, cancelado ou não conhecido por decisão que tenha sido objeto de recurso, salvo se já proferida decisão colegiada pelo TSE”.
Situação de RC
Ou seja, como a situação do ex-governador Ricardo Coutinho (PT) é de indeferimento com recurso, seus votos só serão computados caso seu registro de candidatura seja deferido no julgamento da próxima terça-feira (4).
Caso contrário, a mesma súmula do TSE, agora em seu artigo 19, indica que o candidato ou candidata que obtiver o maior número de votos válidos na disputa seja o eleito na disputa. “O cômputo dos votos da chapa passará imediatamente a anulado em caráter definitivo se, após a eleição, se a decisão de indeferimento, cancelamento, ou não conhecimento do registro de candidatura de componente da chapa transitar em julgado ou for confirmada por decisão colegiada do TSE, ainda que objeto de recurso”.
Caso parecido em Sergipe
Em Sergipe um caso parecido ficou definido essa semana. O líder nas pesquisas pelo Governo do Estado, Francisquinho (PL), teve seu recursos rejeitados pelo STF e indeferimento confirmado pelo TSE.
Ele foi condenado em 2018 por abuso de poder econômico, por, enquanto prefeito de Itabaiana-SE, foi acusado de beneficiar a candidatura de seu filho, Talysson Costa em sua candidatura a deputado estadual.
Com a definição, os votos dados a Francisquinho neste domingo (2) serão anulados e não serão divulgados nos boletins oficiais do TSE. O candidato com maior número de votos válidos vencerá as eleições sergipanas.
Disputa sem Ricardo Coutinho
A disputa pelo Senador Federal segue acirradíssima. De acordo com a última pesquisa divulgada pelo Instituto Veritá, sob registro no TRE-PB 06159/2022, caso desconsidere-se a candidatura do petista, Efraim Filho (União) e Pollyanna (PSB) dividem a preferência dos eleitores paraibanos, deixando a definição ainda mais emocionante.
O prefeito Tarcísio Saulo de Paiva (PDT), da cidade de Gurinhém, na Paraíba, teve áudio vazado, neste fim de semana, convocando ocupantes de cargos comissionados e contratados da gestão para fazer campanha política em favor dos seus candidatos, e ameaça demitir que não vestir a camisa.
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“Eu dei a minha palavra a todos esses candidatos que iríamos retribuir em votos. Portanto, convoco a todos, eu quero a participação de secretários, de diretores, de comissionados, de contratados e aqueles que não quiserem seguir o projeto, de vestir a camisa, de se engajar na campanha fiquem à vontade, ninguém é obrigado. Mas também eu não sou obrigado a mantê-los na administração. Eu não gostaria de dar esse recado, é o último recado que vou dar. Os secretários vão pegar os nomes e eu quero todo mundo na rua”, exigiu o prefeito.
O áudio do prefeito está circulando em grupos de WhatsApp da cidade e região e a repercussão é negativa. Adversários políticos do gestor prometem encaminhar às autoridades as declarações de Tarcísio para que ele possa ser responsabilizado.
O tratamento dispensado pelo prefeito aos ocupantes de cargos comissionados é flagrantemente criminoso. É considerado conduta vedada ao gestor coagir, intimidar servidor público a participar de campanha política. Ao exigir o engajamento em campanha política funcionário pago com recursos públicos, o prefeito incorre em crime e pode ser denunciado por qualquer cidadão vítima da ameaça velada ou ainda pode ser objeto de denúncia por parte do Ministério Público.
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A Paraíba deverá ter quatro pesquisas de intenções de voto divulgadas até o próximo dia 01 de outubro, conforme apurou o ClickPB. A informação consta no sistema PesqEle, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foram registradas, até às 8h de hoje (26), quatro novas pesquisas, dos institutos Seta, Paraná Pesquisas, Ipec e Veritá.
Deste total, três irão ser publicadas na véspera da eleição, no sábado. Elas questionarão aos entrevistados a preferência de voto para os cargos de governo e senado. Uma também trará números para os cargos de deputado estadual e deputado federal.
A Pesquisa Veritá foi contratada pelo próprio instituto e irá entrevistar 1.512 pessoas, até o dia 29/09/2022. O levantamento começou ontem (25). Segundo o Pesqele, o Veritá divulga o resultado da pesquisa na sexta-feira (30), último dia do mês de setembro. O valor do estudo é de R$ 58.968,00. O registro é de número 06159/2022 e foi realizado no dia 24/09.
Já a pesquisa do instiuto Setta irá entrevistar 1.500 pessoas, entre a terça (27) e quinta-feira (29). Ela consta como contratada pelo próprio instituto e custará R$ 10.000,00. Além dos questionários para governo e senado, o Setta apresentará pergunta ao público sobre a preferência para os cargos de deputado estadual e deputado federal. Os números serão apresentados no sábado (01/10).
O Instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), antigo IBOPE, entrevista até o próximo dia primeiro de outubro, 800 pessoas. A pesquisa custou R$ 68.189,47 e foi contratada pela TV Cabo Branco. O resultado será divulgado no mesmo dia.
O Paraná Pesquisas foi contratado pelo Partido Republicano da Ordem Social (Pros) e irá realizar entrevistas entre 27/09 e 30/09, sob o custo de R$ 35.000,00. Serão entrevistados 1.020 cidadãos. Os dados serão divulgados também no dia primeiro.
Registro da pesquisa Setta:
Registro da pesquisa Paraná:
Registro da pesquisa Ipec:
Registro da pesquisa Veritá:
O problema, segundo Adjany, é que Ney Suassuna tem tendência política favorável ao atual presidente Jair Bolsonaro (PL), e que sua presença no Senado representaria um problema para Lula (PT), caso ele seja eleito presidente da República.
O detalhe é que Veneziano Vital do Rêgo apoia Lula na Paraíba.
“É importante trazer aqui algumas verdades que, às vezes, ficam escondidas. Uma vez golpista, sempre golpista. O candidato Veneziano, uma vez eleito, dará a sua vaga no Senado a Ney Suassuna, um bolsonarista, que não permitirá que Lula implemente as medidas necessárias para a retomada da democracia”, diz a candidata.
Wscom
O deputado estadual e candidato à reeleição, Tião Gomes recebeu, na manhã deste domingo, 25, em evento realizado na Villa Gourmete, o apoio de várias lideranças políticas de Guarabira. O encontro teve as presenças do ex-governaodor Roberto Paulino e do ex-prefeito de Pilõezinhos, Sandro Mendes.
Ao falar para os presentes, Tião garantiu que, na ausência de Raniery Paulino na Assembleia Legislativa devido à sua postulação ao mandato de deputado federal, quer representar a cidade de Guarabira no parlamento estadual.
– Eu aqui na Paraíba e Raniery Paulino na Câmara dos Deputado faremos muito por Guarabira e o Brejo paraibano. Tenham certeza disso – afirmou Tião.
O deputado, que já foi prefeito de Areia, agradeceu o apoio dos amigos da Família Paulino, sobretudo de parte do vermelhão e garantiu: “junto também com Roberto e Fátima Paulino, vou honrar os votos obtidos e serei mais uma voz por Guarabira na ALPB”.
As pesquisas picaretas que surgiram nos últimos dias foram desmascaradas pelo IPEC, contratado pela TV Cabo Branco. E com um detalhe, o levantamento de hoje bate com todas as outras pesquisas internas realizadas por institutos sérios.
Ou seja, as pesquisas fraudadas não influenciaram o eleitor paraibano.
A segunda pesquisa do Ipec mostrou uma oscilação positiva do governador João Azevêdo (PSB) no limite da margem de erro. Ele saiu de 32% das intenções de voto, em 29 de agosto, para 35% nos números divulgados nesta quinta-feira (22). A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Quem também cresceu foi o candidato Pedro Cunha Lima (PSDB), que saiu de 16% para 20%. Os dois mais bem posicionados são seguidos pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), que está empatado no limite da margem de erro com Pedro.
Veneziano também registrou oscilação positiva, saindo de 14% para 15%. Com isso, ele trocou de lugar com Nilvan Ferreira (PL), que oscilou negativamente, também dentro da margem de erro, passando de 15% para 14%. Os dois também estão empatados dentro da margem de erro. Depois deles, aparecem Adjany Simplicio (PSOL), Adriano Trajano (PCO), Major Fábio (PRTB) e Nascimento (PSTU). Eles foram citados na pesquisa, mas não atingiram 1% das intenções de voto, cada.
Aqueles que declaram que têm intenção de votar em branco ou anular o voto totalizam 9% (eram 12%) e outros 6% estão indecisos (eram 8%). Veja abaixo a evolução. Quando se considera apenas os votos válidos, que exclui as menções aos votos brancos, nulos e indecisos, considerando para a base de cálculo do percentual somente os votos atribuídos aos candidatos, João tem 41% da intenções de voto; Pedro, 23%; Veneziano 18% e Nilvan, 17%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 19 e 21 de setembro de 2022. Foram entrevistados 800 votantes. A margem de erro máxima estimada é de 3 (três) pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro. A pesquisa registrada no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba sob o protocolo Nº PB01979/2022 e no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo Nº BR-03015/2022.
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