Com uma área colhida de 10.912 hectares espalhados pelos municípios do Litoral, da Zona da Mata e do Agreste, a abacaxicultura tem rendido bons frutos à economia da Paraíba, que hoje é o segundo colocado em produção no País, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que conferiu uma renda de mais de R$ 345.276.000,00 para o Estado, com base em uma produtividade de 30.689 frutos por hectare.
Dados de 2018 levantados pelo IBGE apontam que o Estado colheu 334.880.000 abacaxis, enquanto que o Pará lidera o ranking nacional de produção com 426.780 milhões de frutos e o Estado de Minas Gerais em terceiro com 192.189.000.
De acordo com o pesquisador de abacaxi da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), Eliazar Felipe, os 334.880.000 frutos colhidos abasteceram grande parte do País, principalmente a região Sudeste, com destaque para os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, este último considerado o maior importador dos abacaxis paraibanos.
Além das vantagens do clima e solo favoráveis, ele credita a boa colocação da Paraíba no ranking nacional à qualidade do fruto, que é produzido com tecnologias adequadas. “Produzimos o melhor e mais saboroso abacaxi do mundo”, disse.
Segundo o extensionista rural da Empaer de Guarabira, George Firmino do Nascimento, um estudioso da cultura e que também produz abacaxi, o perfil do produtor é formado basicamente por agricultores familiares que atuam em lavouras sob regime de sequeiro e de irrigação. “O custo médio por hectare é de cerca de 20 mil reais para as áreas irrigadas e 16 mil reais para as não irrigadas, o que torna a abacaxicultura uma lavoura cara”, explicou. Ele lembrou ainda que, para cada 1,0 hectare plantado com abacaxi , são gerados cinco empregos diretos no campo
George explica que 70% dos abacaxicultores paraibanos são agricultores familiares, o que barateia os custos de produção, por disponibilizarem mão de obra própria. A colheita é intensificada entre os meses de agosto e dezembro, porém quem utiliza irrigação tem condições de produzir durante todo o ano.
Entre os municípios que lideram a produção de abacaxi no Estado estão Itapororoca, Araçagi, Santa Rita, Pedras de Fogo, Lagoa de Dentro e Curral de Cima.
Ao apresentar na 5ª Vara Criminal de João Pessoa, defesa do ex-procurador do Estado, Gilberto Carneiro, réu investigado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado no âmbito da Operação Calvário, que revelou existência uma organização criminosa responsável por desvio de recursos públicos da Saúde estadual, através de contratos entre o Governo do Estado e Organizações Sociais, os advogados Geilson Salomão Leite e Gabriel Braga, alegam que o GAECO não possui provas que possam incriminar seu cliente.
No dia 29 de julho deste ano, o juiz substituto da 5ª Vara Criminal, Adilson Fabrício Gomes Filho, recebeu denúncia do Ministério Público da Paraíba e tornou réus, além do ex-procurador Gilberto Carneiro, sua secretária Maria Laura Caldas de Almeida.
Na defesa do ex-procurador, os advogados alegam “ausência de justa causa para ação penal”. Segundo eles, Gilberto Carneiro não praticou o crime de peculato-desvio, uma vez que não seria o responsável direto pela servidora Maria Laura Caldas de Almeida, acusada de atuar como “caixa” da organização criminosa.
Delação Premiada
Ao abordar supostos crimes praticados pela organização criminosa, delatados pelo ex-servidor do Governo do Estado, Leandro Nunes, este ligado à ex-secretária Livânia Farias, ambos presos e soltos posteriormente submetidos a medidas cautelares, a defesa de Gilberto Carneiro alega que “não merece veracidade o testemunho prestado por Leandro em colaboração”.
Batida do Gaeco
No tocante à operação que resultou no cumprimento de mandado de busca e apreensão na luxuosa residência do réu Gilberto Carneiro, a defesa destaca que foram apreendidos telefones celulares, computador, IPAD, documentos, dentre outros objetos, e provoca ao insinuar “um aspecto no mínimo curioso”. “É que nenhuma das “provas” obtidas através da busca e apreensão serviram para embasar a denúncia do cometimento de peculato-desvio. Aliás, em relação ao denunciado, parece que a viabilidade da denúncia está condicionada a obtenção de provas futuras e incertas, pois este continua ainda sob investigação, sugerindo, naturalmente, inconsistência na base probatória”, diz a defesa.
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Uma carga de produtos da Nestlé avaliada em R$ 100 mil foi recuperada, na manhã desta terça-feira (3), após ser roubada na Avenida Cruz das Armas, em João Pessoa. A ação foi da Polícia Rodoviária Federal (PRF), com apoio da Polícia Militar.
O caminhoneiro seguia pela avenida quando foi rendido por homens armados. O motorista foi mantido refém e abandonado em um canavial nas proximidades de Jacaraú.
Quando o condutor conseguiu pedir ajuda em um posto de combustíveis às margens da BR-101, o frentista acionou a PRF, que conseguiu contato com a empresa rastreadora da carga.
A carga e o caminhão foram localizados no município de Sapé, nas proximidades da PB-073, na saída para Mari. O caminhão e carga foram abandonados sem que nada fosse levado.
A Polícia Militar prendeu, na madrugada desta segunda-feira (2), um homem suspeito de arrombar uma agência do Banco do Brasil, no município de Rio Rinto, Litoral Norte. Rafael Anderson Melo da Silva, 22 anos, tentou fugir dos policiais mas foi pego. Outros dois suspeitos fugiram.
Os policiais receberam a informação sobre o crime por meio da Central de Monitoramento e seguiram até o local. Ao chegar nas proximidades da agência abordaram o homem, que ao ver a polícia fugiu.
Após perseguição policial, os suspeitos , perderam o controle do carro e começou uma perseguição a pé. Porém, os outros dois conseguiram escapar do cerco da polícia.
Com Rafael foram apreendidos um veículo Peugeot vermelho com placas MNW 4573, de João Pessoa, quatro aparelhos celulares, além de materiais usados para o arrombamento como furadeira e serra elétrica, discos para serrar, marreta, tesoura, pé de cabra e uma mala.
Uma diarista de 40 anos foi morta a facadas pelo marido neste domingo (1º) em Itabaiana, no Agreste paraibano. De acordo com a Polícia Militar, o crime aconteceu após uma discussão pois a mulher queria a separação. O suspeito, de 57 anos, foi preso minutos depois do crime.
Segundo a PM, o crime aconteceu na casa do casal, no bairro Alto das Panelas. O homem chegou no local e após uma discussão com a vítima, a esfaqueou várias vezes. Ele chegou a jogar a faca usada no crime em cima do telhado da casa antes de fugir.
Durante a fuga, um policial militar que estava de folga conseguiu render e imobilizar o suspeito. A PM foi acionada e prendeu o homem, que foi levado para a delegacia da Polícia Civil do município. O homem já responde a um crime de violência doméstica contra a mesma vítima. Ainda de acordo com a PM, a vítima tentava a separação há vários meses, mas o homem não aceitava.
As Polícias Militar e Civil, através da 3ª Companhia Independente e da Delegacia de Umbuzeiro, com o apoio do Núcleo de Homicídios GTE, deram cumprimento no início da manhã deste sábado (31), a cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Comarca de Umbuzeiro. O objetivo foi desarticular pontos de venda de drogas na cidade de Umbuzeiro e combater os crimes de tráfico e associação para o tráfico naquela cidade.
Segundo a delegada Amanda Albuquerque, que coordenou a ‘Operação Dictum’, foram apreendidos três revólveres, uma Garrucha, uma Espingarda, 49 munições de calibres 38 e 22, recipiente com substância semelhante a loló e uma balança de precisão, além de R$ 4.824,50 em dinheiro.
“A expressão ‘Dictum’ em latim significa limpeza, pois o objetivo da operação foi justamente fazer uma limpeza nos pontos de venda de drogas na cidade. Foram empenhadas 27 policiais civis, seis viaturas da Polícia Civil e três guarnições da Polícia Militar, sendo uma guarnição do canil”, concluiu a delegada Amanda Albuquerque.