A brasileira Cristiane Murray foi nomeada nova vice-porta-voz do Papa Francisco. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (25) pela Santa Sé.
Cristiane Murray nasceu em 1962 no Rio de Janeiro. Ela é formada em Administração de Empresas e Marketing pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e ingressou na Rádio Vaticana em 1995. Desde então, ela faz parte da equipe brasileira que transmite programas diários e cuida do portal Vatican News em português, Facebook, Twitter, Instagram e Youtube.
Desde 2018, Cristiane colabora com a Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos, na preparação do Sínodo sobre a Amazônia, que acontecerá em outubro no Vaticano.
A Sala de Imprensa do Vaticano é atualmente dirigido pelo italiano Matteo Bruni, que substituiu o porta-voz interino Alessandro Gisotti. Assim como Cristiane Murray, Bruni também é um funcionário de carreira da área de comunicação do Vaticano
Anteriormente, o departamento era liderado por Greg Burke e tinha como vice a espanhola Paloma García Ovejero. Ambos jornalistas, Burke e Ovejero renunciaram a seus cargos em meio a uma série de mudanças que vêm sendo realizadas no sistema de comunicações do Vaticano, em janeiro deste ano.
O Vaticano vem concentrando sua estratégia de comunicação nas mãos do novo prefeito do Dicastério para a Comunicação, o jornalista Paolo Ruffini, nomeado em julho de 2018. A visão editorial dos meios vaticanos estão nas mãos do vaticanista Andrea Tornielli, também italiano.
Alguns veículos de imprensa especializados asseguram que foi muito difícil encontrar um substituto para Gisotti e que, mais complicado ainda, foi achar uma profissional que assumisse a vice-diretoria, de acordo com a agência Efe. O pontífice insistiu que uma mulher assumisse o cargo.
Drama de uma família vem chocando o mundo inteiro. Uma mulher deu à luz um bebé com três cabeças na última quinta-feira. A criança sofre de encefalocele, uma doença muito rara e que gera uma malformação no crânio.
Apesar de a taxa de sobrevivência ser de 55%, a maioria sofre com graves sequelas. Para piorar a situação, o pai da criança tentou enterrá-la viva, com medo de não ter condições financeiras de pagar uma operação.
Apesar disso, a intervenção cirúrgica aconteceu com sucesso no hospital Sapthagiri e ela acabou sendo adotada por um parente próximo.
“Essa é uma condição rara e o corpo dela não vai se desenvolver bem por causa disso”, explicou Rajesh Thakur, responsável médico do hospital distrital à imprensa local.
primeiras noticias
Ataques aéreos na cidade de Maarat al-Numan, no noroeste da Síria, deixaram dezenas de pessoas mortas nesta segunda-feira (22), informaram as agências de notícias Reuters e AP. Pelo menos 20 pessoas morreram, segundo a Reuters; a AP fala em, no mínimo, 23 mortos. Ambas as agências citam números das equipes de resgate.
O ataque, que supostamente teria sido cometido pelo próprio governo sírio ou pela Rússia, ocorreu em um mercado movimentado de Maarat al-Numan, que fica na província de Idlib, controlada por rebeldes.
“Há corpos pelas ruas. Que Deus se vingue do presidente russo, Vladimir Putin, e do presidente sírio, Bashar al-Assad, por seus crimes, disse à Reuters Abdul Rahman al-Yasser, membro da equipe de defesa civil de Idlib. Ele procurava por corpos sob os escombros, segundo a Reuters.
Em 1º setembro do ano passado, ninguém deu atenção a uma mensagem no Facebook que trazia uma ameaça ao então deputado Jair Bolsonaro. O autor escreveu que testaria a valentia do então candidato do PSL à Presidência da República quando os dois se encontrassem e que ele merecia levar um tiro na cabeça. Ninguém deu atenção à postagem porque ameaças assim quase sempre não passam de bravatas. Ninguém deu atenção porque o autor, um garçom desempregado, também costumava publicar em sua página na rede social textos desconexos e teorias conspiratórias absolutamente sem sentido. Parecia coisa de maluco. Cinco dias depois, no entanto, Adélio Bispo de Oliveira, o autor da mensagem, esfaqueou Bolsonaro em uma passeata em Juiz de Fora (MG). O agressor de fato era um desequilibrado mental, mas o atentado ensinou que ameaças não devem ser subestimadas, por mais improváveis que pareçam.
Há seis meses a Polícia Federal caça, ainda sem sucesso, os integrantes de um grupo terrorista que já praticou pelo menos três atentados a bomba em Brasília e anuncia como seu objetivo mais audacioso matar o presidente da República. Nas duas últimas semanas, VEJA entrevistou um dos líderes da Sociedade Secreta Silvestre (SSS), que se apresenta como braço brasileiro do Individualistas que Tendem ao Selvagem (ITS), uma organização internacional que se diz ecoextremista e é investigada por promover ataques a políticos e empresários em vários países. O terrorista identifica-se como Anhangá. Por orientação do grupo, o contato foi feito pela deep web, uma espécie de área clandestina da internet que, irrastreável, é utilizada como meio de comunicação por criminosos de várias modalidades.
Anhangá garante que o plano para matar Bolsonaro é real e começou a ser elaborado desde o instante em que o presidente foi eleito. Era para ter sido executado no dia da posse, mas o forte esquema de segurança montado pela polícia e pelo Exército acabou fazendo com que o grupo adiasse a ação. -Vistoriamos a área antes. Mas ainda estava imprevisível. Não tínhamos certeza de como funcionaria-, afirma o terrorista. Dias antes da posse, a SSS colocou uma bomba em frente a uma igreja católica distante 50 quilômetros do Palácio do Planalto. O artefato não explodiu por uma falha do detonador. No mesmo dia, a SSS postou um vídeo na internet reivindicando o ataque e revelando detalhes da bomba que só quem a construiu poderia conhecer. Nessa postagem, o grupo também anunciou que o próximo alvo seria o presidente eleito, o que levou as autoridades a sugerir o cancelamento do desfile em carro aberto. -Facilmente poderíamos nos misturar e executar este ataque, mas o risco era enorme (…) então seria suicida. Não queríamos isso.- Na ação seriam usados explosivos e armas. -A finalidade máxima seriam disparos contra Bolsonaro ou sua família, seus filhos, sua esposa.-
Depois disso, em abril, dois carros do Ibama foram incendiados em um posto do órgão em Brasília. Em meio aos escombros, encontraram-se palitos de fósforo, restos de fita adesiva e vestígios de um líquido inflamável. No local, havia pichações com ameaças de morte ao ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente. De novo, num vídeo postado na internet clandestina, o grupo assumiu a responsabilidade pelo atentado e exibiu o material utilizado durante o ataque, oferecendo provas de que era mesmo o autor do crime. De acordo com Anhangá, foi mais um aviso, dessa vez endereçado diretamente a Ricardo Salles. -Salles é um cínico, e não descansará em paz, quando menos esperar, mesmo que saia do ministério que ocupa, a vez dele chegará. (…) É um lobo cuidando de um galinheiro-, diz o extremista, que alerta para a existência de um terceiro alvo no governo: Damares Alves, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos. -(Ela) se tornou a cristã branca evangelizadora que prega o progresso e condena toda a ancestralidade. O eco-extremismo é extremamente incompatível com o que prega o seu ministério-, diz.
Espécie de holding internacional dos chamados ecorradicais, o ITS foi fundado em 2011 no México e afirma ter representantes também na Argentina, Chile, Espanha e Grécia. A organização se diz contra tudo o que leva à devastação do meio ambiente e defende o uso de medidas extremas e atos violentos contra os inimigos da natureza (evidentemente tal discurso não tem coerência alguma). Em maio passado, os ecoterroristas do Chile assumiram a autoria de uma carta-bomba enviada a um empresário. Dois anos antes, em 2017, um artefato similar foi endereçado ao presidente de uma mineradora, que ficou ferido. No México, o ITS reivindicou a autoria de várias explosões em universidades. Uma delas resultou, em 2016, na morte de um pesquisador. No fim do ano passado, o grupo também se responsabilizou por uma bomba deixada próximo a uma igreja ortodoxa em Atenas.
Os terroristas brasileiros vêm sendo monitorados pelas autoridades há algum tempo. Um relatório elaborado pela diretoria de inteligência da PF intitulado -Informações sobre Sociedade Secreta Silvestre- descreve que, em 2017, uma bomba foi deixada na rodoviária de Brasília. O documento, obtido por VEJA, ressalta que a imprensa não noticiou o atentado, mas, mesmo assim, os detalhes foram divulgados num site do grupo chamado Sociedade Secreta Silvestre, traduzidos para diversos idiomas e assinados por uma pessoa identificada como Anhangá. Em dezembro, depois da ameaça ao presidente Bolsonaro, a Polícia Federal decidiu pôr no caso os melhores agentes da seção antiterrorismo. Os policiais já seguiram várias pistas. Três suspeitos chegaram a ser presos. Mas os integrantes do grupo ainda não foram identificados. Anhangá provoca: -(Eles) são incompetentes (…). Não somos meros amadores, dominamos técnicas de segurança, de engenharia, de comportamento social. (…) Discutimos internamente com membros de outros países-.
Viagem durou mais do que o esperado, a comida acabou e os equipamentos para pesca também; francês recebeu alimentos de dois navios que encontrou no caminho.
Como uma garrafa abandonada nas Ilhas Canárias, Jean-Jacques Savin cruzou o oceano Atlântico e foi parar no Caribe. O aventureiro – que apesar dos 72 anos, tem ousadia de garoto – foi o primeiro a fazer a travessia a bordo de um tonel, levado apenas pela força das correntes marítimas e os ventos.
O equipamento, especialmente concebido para a proeza, tem apenas dois metros de altura e uma área de 6 metros quadrados – um desafio e tanto para quem passou 127 dias em uma viagem solitária. Savin partiu de El Hierro, na Espanha, e desembarcou no norte de Porto Rico. Ele se inspirou na façanha de seu conterrâneo Alain Bombard, que há quase 70 anos tentou reproduzir a experiência de um náufrago e se lançou no mar praticamente sem infraestrutura.
“Foi uma comunhão comigo mesmo e com a natureza. Pude me esvaziar durante quatro meses e gostaria que o Atlântico fosse ainda mais extenso e o trajeto fosse de 7 mil quilômetros, e não 5,5 mil, porque foi uma plenitude. Foi fabuloso”, conta o marinheiro e ex-militar paraquedista, em entrevista à RFI.
Sujeita aos caprichos da natureza, a aventura durou um mês a mais do que o previsto – o que significa que o francês ficou sem mantimentos. Ele capturou muitos peixes ao longo do trajeto, mas os equipamentos para pesca também terminaram.
O projeto só não foi abortado porque dois navios pararam para dar alimentos a Savin.
Na solidão, amizade é com cardumes
No caminho, apreciou como poucos a biodiversidade marinha e a experiência de viver ao lado dos peixes.
“Eu tinha quatro janelinhas e a tampa do tonel, como se fosse um imenso aquário, que era a minha televisão. Pude ver uma baleia, tartarugas, duas baleias jubarte e o tonel até foi atacado por um tubarão. Mas o que mais vou lembrar é dos cardumes de pequenos peixes que me acompanharam durante dois meses, cada um”, relembra o francês. “É nesses momentos que a natureza dialoga com você. A cada vez que eu saía para limpar o casco do tonel das algas, os peixes ficavam com medo, no início. Mas, logo, eles perceberam que a limpeza trazia comida para eles e vinham direto na minha mão. Era uma alegria, uma felicidade para eles.”
A comunhão com seus “amigos peixes” foi tal que, ao ser resgatado por um petroleiro americano, no fim da viagem, Savin saltou novamente à agua para dizer adeus aos companheiros de viagem.
“A gente acaba se apegando a qualquer coisa, quando não tem nada em volta e a comunicação com o exterior é tão limitada”, indica. “Mas o que mais me fez falta foi não ter encontrado nenhuma sereia. Poderíamos ter passado uma boa noite”, brinca o marinheiro, que ao ser perguntado sobre se a idade não foi uma barreira, respondeu que ela “é apenas um número”. “Idade é um estado de espírito.”
Sem tempo para tédio
Ao contrário do que possa parecer, Savin garante: não teve um único momento de tédio. Mais de 25 mil fãs acompanharam a travessia pelas redes sociais, possível graças ao telefone por satélite pelo qual o ex-militar se comunicava com a equipe de apoio em terra firme.
“Os dias passam super rápido. A contemplação é simplesmente magnífica. Todos os dias, o nascer e o pôr do sol são diferentes, o mar está sempre mudando”, frisa. “É um prazer incrível poder nadar com 6 mil metros de profundidade abaixo dos seus pés. Você está no meio daquele imenso azul, que te embebeda.”
Tempestade mostra que “tudo passa”
Em todo o trajeto, Savin só enfrentou uma noite de tempestade em alto mar. O tonel se virou três vezes de lado, mas acabou retornando à posição correta, sempre na superfície. Muito mais do que um susto, para o aventureiro francês, a experiência reforçou a lição de que “tudo passa” na vida.
“Ninguém se acostuma com uma tempestade. É um momento que é bastante singular. Também peguei ventos de 70 km/h”, relata. “Passar por isso é difícil, mas depois voltam os ventos mais tranquilos, de 40 ou 50km/h, e tudo fica bem. Você sabe que vai passar e fica sereno. Uma tempestade ou uma depressão duram isso: uma noite, ou várias horas.”
A experiência de Jean Jacques Savin vai virar um livro e, já no ano que vem, ele planeja voltar ao mar – ainda não decidiu se para o Atlântico norte ou o Pacífico.
Por RFI
O Conselho de Ministros da Alemanha aprovou nesta quarta-feira (16) a imposição de multas de até 2,5 mil euros aos pais que não vacinarem seus filhos em idade escolar contra o sarampo.
A decisão, que entra em vigor em março do ano que vem se for ratifica pelo parlamento, obriga também a vacinação dos menores em centros de refugiados e contempla inclusive a exclusão do direito de frequentar creches para as crianças não vacinadas.
“Queremos dentro do possível evitar que todas as crianças contraiam o sarampo. Porque o sarampo é altamente contagioso e pode ter uma evolução muito prejudicial, às vezes fatal”, disse o ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn.
Segundo números oficiais, no ano passado foram registrados na Alemanha um total de 543 casos de sarampo e neste ano já são mais de 400.
A decisão do Conselho de Ministros ocorre em um momento em que diversos grupos na Alemanha e em grande parte da Europa questionam a importância das vacinas.
Um fato no mínimo curioso aconteceu na Colômbia nos últimos dias. Um bebê, que não teve a identidade revelada, nasceu com uma cauda de 13 centímetros no fim das costas. Segundo o site de notícias Vox Populi, um dos primeiros a divulgar as imagens, a cauda não tinha ligação com a coluna e nem com o sistema nervoso, por isso pode ser removida por cirurgia simples, que teria durado cerca de uma hora.
De acordo com o site de notícias, o especialista que acompanhou a gestação contou que entre a quarta e a oitava semana da gravidez todos os bebês desenvolvem uma pequena cauda, resultado de um gene presente, e que ela é absorvida pelo organismo durante o processo de desenvolvimento do feto.
Segundo ele, os glóbulos brancos degradam doze vértebras e “encolhem” a quarta e a quinta vértebra. No caso acima, no entanto, esse gene não agiu conforme o convencional e os glóbulos brancos não teriam realizado completamente essa ação, o que teria feito com que a cauda não fosse absorvida, continuando a se desenvolver.
O erro genético, no entanto, é raríssimo. Do século XIX até agora foram notificados apenas 30 casos de bebês que nasceram com a chamada “cauda vestigial”, sendo que em toda a história há registros de apenas 100 casos semelhantes.
Policiais franceses usaram gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes que ocuparam a Champs Elysees neste domingo (14) logo após o desfile do Dia da Bastilha.
Logo após o desfile, que contou com a presença do presidente Emannuel Macron e outros líderes europeus, a ruas da região foram reabertas para o tráfego, mas centenas de manifestantes do movimento “colete amarelo” tentaram ocupa-la.
Segundo a agência Reuters, alguns manifestantes estavam encapuzados e jogavam objetos contra a polícia, além de atearam fogo em uma lixeira. De acordo com a agência, a polícia francesa havia informado que 152 “coletes amarelos” haviam sido detidos mais cedo ao tentarem iniciar protestos.