O Senado da Argentina aprovou neste sábado (21) a lei de emergência econômica, na primeira vitória legislativa do presidente peronista de centro-esquerda Alberto Fernández.
A maioria peronista venceu com o apoio de aliados e aprovou a lei na madrugada deste sábado por 41 votos a favor do texto, 23 contrários e uma abstenção, após um debate de 12 horas no Senado.
Esta é a primeira vitória legislativa de Fernández, que assumiu a presidência em 10 de dezembro, depois de derrotar o liberal Mauricio Macri no primeiro turno da eleição.
A lei, prioridade do governo Fernández, estabelece aumentos de impostos para setores das classes alta e média, concede incentivos fiscais à produção e benefícios de impostos para as classes mais desfavorecidas, entre outros pontos.
O governo pretende frear a queda da economia, que enfrenta uma recessão, com:
- 3,1% de baixa do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019;
- inflação de 55% em ritmo anual;
- 40% da população na pobreza.
O projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados na quinta-feira (19) por 134 votos a favor e 110 contrários, após a eliminação de um artigo polêmico que concedia amplas faculdades ao Poder Executivo para modificar a estrutura do Estado.
O governo de Fernández deve enfrentar uma negociação da dívida que se aproxima de 90% do PIB, depois que o país perdeu o financiamento dos mercados em 2018.
A nova lei estabelece um imposto de 30% sobre as operações de compra de moeda estrangeira e de aquisição de bens e serviços em divisas, em dinheiro ou por cartão de crédito, enquanto mantém o teto de compra de 200 dólares por pessoa ao mês.
Também busca urgentemente financiamento para subsidiar um plano de combate à fome com cartões de alimentação gratuitos para mais de dois milhões de pessoas, em um país com 44 milhões de habitantes e com os piores indicadores econômicos e sociais desde a crise de 2001.
Procuradores da Bolívia emitiram nesta quarta-feira (18) um mandado de prisão contra o ex-presidente Evo Morales por suposta sedição e terrorismo relacionados a acusações do governo interino de que o ex-presidente estaria causando distúrbios desde que renunciou ao cargo.
Luis Fernando Guarachi, chefe da Divisão de Corrupção Pública da polícia boliviana, confirmou a jornalistas em La Paz que o mandado foi emitido.
O ministro do Interior boliviano, Arturo Murillo, divulgou uma foto pelo Twitter do que parecia ser o mandado de prisão e acrescentou: “FYI Señor (Morales).”
Sr. @evoespueblo para su conocimiento
Murillo é membro do governo interino da presidente Jeanine Añez, ex-senadora da oposição a Morales. Ela assumiu a Presidência em novembro, após Morales renunciar sob pressão de forças de segurança e manifestantes contrários a seu governo, em meio a relatos de irregularidades na eleição presidencial de 20 de outubro.
Segundo a agência France Presse, Morales disse que a ordem de prisão “não o assusta” e que a decisão foi “injusta e inconstitucional”.
Argentina
Evo Morales está atualmente na Argentina com status de refugiado. Em novembro, Morales foi para o México após deixar a presidência, sob pressão das Forças Armadas bolivianas e em meio a uma onda de protestos por sua questionada reeleição em primeiro turno.
No dia 6 de dezembro, ele viajou para Cuba para uma consulta médica, de acordo com Gabriela Montaño, ex-ministra da Saúde da Bolívia, e de lá viajou para a Argentina.
O jornal “El País” afirmou, segundo fontes, que o objetivo de Evo é ficar mais perto da Bolívia e ter contato direto com os dirigentes do seu partido, o Movimento ao Socialismo (MAS). Os seus dois filhos também deixaram a Bolívia e foram para a Argentina ainda em novembro.
As consultas parlamentares para tentar formar um novo governo libanês foram suspensas nesta segunda-feira (16). Esta é a segunda vez que as negociações fracassam em uma semana, em um contexto de tensões e distúrbios crescentes que deixaram diversos feridos neste domingo (15).
Em uma mensagem publicada nesta segunda-feira no Twitter, o presidente libanês, Michel Aoun, disse que “respondeu ao desejo do primeiro-ministro Hariri de adiar as consultas parlamentares até quinta-feira, 19 de dezembro”. As consultas, garantidas pela Constituição, começaram em 9 de dezembro — várias semanas depois do previsto. O atraso alimentou o movimento de contestação nas ruas.
Uma das razões para o novo adiamento seria a falta de unanimidade entre os principais blocos políticos sobre a eventual designação de Hariri. Em entrevista à RFI, Ziad Majed, professor associado da Universidade Americana de Paris e coordenador do programa “Middle East Pluralities”, disse que há uma relação entre o adiamento e as violências que tomaram conta do Líbano neste final de semana.
Segundo ele, uma das dificuldades de Hariri é que ele “é boicotado por uma parte de seu antigos aliados, que não querem fazer parte do seu governo, seja por oportunismo ou pela vontade de se mostrarem abertos à demanda da contestação.”
Ainda de acordo com Majed, “Hariri tem um problema de legitimidade, e por isso tenta ampliar a base do governo para ter mais apoio de certas comunidades, como é o caso da cristã”. De acordo com o especialista, “há a pressão da rua, a pressão econômica, e uma dificuldade da classe política de se renovar. Mas são sempre os mesmos que querem reformar o governo e as instituições”, declara.
Isso significa que Saad Hariri tem chances de continuar no poder, pelo fato de ser muçulmano sunita, como prevê a constituição libanesa, que também determina que o chefe do parlamento deva ser xiita, e o presidente, cristão maronita — uma maneira de garantir o pluralismo religioso.
“Hariri se considera o muçulmano sunita mais representativo, e também acredita que a ajuda internacional é ligada a seu nome e nomeação”, diz o professor.
Uma cena inusitada tomou conta da praia Drake’s Beach na quarta-feira 11, na Califórnia. Uma tempestade, que ocorreu no dia 6 de dezembro, fez com que milhares de peixes-pênis mortos tomassem a areia da praia.
A espécie é um tipo de “verme do mar”, e o nome vem da aparência com o órgão reprodutor masculino.
Com cerca de 25 cm, eles vivem em tocas cavadas no formato de “U”, em solos lamacentos e arenosos do fundo do mar.
E podem ser arrastados quando ocorrem fortes tempestades. Em ocasiões assim, suas chances de sobrevivências caem, e se tornam presas fáceis para gaivotas, tubarões, ou mesmo seres humanos que se alimentam das criaturas.
Incidentes parecidos já foram registrados por ambientalistas na internet. A teoria é que o acidente por estar relacionado a tempestades marítimas que chegam mais próximas da costa continental.
Um atentado do Talibã com carro-bomba contra um hospital em construção perto de uma base americana em Bagram, no Afeganistão, deixou uma mulher morta e dezenas de feridos nesta quarta-feira (11). Segundo a agência de notícias Reuters, 87 pessoas ficaram feridas.
Alguns militares americanos sofreram ferimentos leves e 5 militares da Geórgia, que faz parte da coalizão liderada pelos Estados Unidos no país, também foram atingidos. Segundo a Reuters, a maioria das vítimas era de afegãos.
A base, que fica cerca de 64km ao norte da capital afegã, Cabul, não chegou a ser atingida.
“Forças inimigas executaram um ataque contra a base aérea de Bagram esta manhã, apontando contra uma instalação médica em construção e destinada aos afegãos que vivem ao lado da base”, afirmou um comunicado da missão da Otan em Cabul. A coalizão afirmou que o hospital foi bastante danificado, mas o Talibã nega.
Segundo a Reuters, as autoridades afegãs informaram que dois dos autores do ataque detonaram veículos com explosivos na entrada sul da base, enquanto outros 5 abriram fogo contra as forças estrangeiras no local. O confronto durou meia hora. Não foi informado se os cinco envolvidos no tiroteio foram mortos.
De acordo com testemunhas, um comboio militar americano bombardeou a área minutos depois da explosão suicida, informou a Associated Press.
Fora da base, várias casas, principalmente de pessoas pobres, foram destruídas, segundo a AP. Uma grande mesquita na área também foi danificada.
A fumaça causada pelos incêndios florestais intensos da Austrália chegou à Sydney nesta terça-feira (10), acionando alarmes e interrompendo os serviços de balsas. Diversos pontos turísticos famosos desapareceram sob uma das piores névoas já vistas na cidade.
Uma parede de fogo de 60 quilômetros está devastando áreas secas ao noroeste de Sydney, a maior cidade da Austrália, e espalhando uma fumaça tóxica pelo leste e sobre o Pacífico. A fumaça chega até a Nova Zelândia, situada a mais de dois mil quilômetros de distância, como mostram imagens de satélite.
“Este período de fumaça que estamos passando há um mês é inédito. Estas condições são um risco para a saúde das pessoas”, disse Richard Broome, diretor de saúde ambiental do governo de Nova Gales do Sul.
Broome disse que muitas pessoas sentirão irritação nos olhos, nariz e garganta, mas que aquelas com problemas de saúde preexistentes, crianças pequenas e idosos correm mais risco.
Em certas partes de Sydney, o índice de qualidade do ar ficou 11 vezes superior ao limite considerado perigoso nesta terça-feira, segundo dados do governo.
Os incêndios florestais cobriram Sydney, que abriga 5 milhões de habitantes e é conhecida por seus céus claros, com fumaça e cinzas nas últimas duas semanas.
Essa névoa tornou o céu diurno laranja, diminuiu a visibilidade e levou muitos usuários do transporte interurbano a usar máscaras.
Os incêndios florestais são comuns nos verões australianos secos e quentes, mas a ferocidade e a chegada precoce das conflagrações do mês passado na primavera regional são inéditas.
Na tarde deste sábado (07), o portal independente visitou o bairro do Nordeste um dos maiores da cidade de Guarabira.
E na oportunidade ficou surpreso com o descaso em que se encontra à praça que era um cartão postal na entrada da comunidade, e hoje encontra-se totalmente abandonada pela atual administração pública.
Nossa reportagem esteve no local e na oportunidade tirou algumas fotos da localidade, pois a mídia do senhor prefeito mostra aos internautas uma cidade como um canteiro de obras, mas na realidade nós mostramos a população ruas com sujeiras, buracos e escuridões.
Faça sua denúncia pelo WhatsApp 98615 4028
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (6) que vai suspender temporariamente a designação dos cartéis de tráfico de drogas do México como organizações terroristas.
Segundo o norte-americano, todo o trabalho necessário para declarar os cartéis como terroristas estava pronto. Porém, Trump disse no Twitter que voltou atrás após um pedido do presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador.
“Pelo pedido de um homem que eu gosto e respeito, e que tem trabalhado tão bem conosco, nós vamos suspender temporariamente essa designação e acelerar nos nossos esforços conjuntos para lidar decisivamente com essas organizações terríveis e cada vez maiores.”