Autoridades dos Estados Unidos retiraram, nesta madrugada, mais um corpo sob os escombros do prédio que desabou na região de Miami. A contagem nesta terça-feira (13) chegou a 95 mortos.
Após 20 dias de buscas, as equipes já identificaram 85 corpos de ex-moradores do edifício e seguem na busca por mais 14 desaparecidos que estariam no local na hora do desabamento.
Daniella Levine Cava, prefeita da região de Miami, explicou que as buscas podem ter que ser suspensas temporariamente durante a tarde por conta da previsão de mau tempo.
A equipe israelense de busca e resgate chegou ao sul da Flórida logo depois que o prédio desabou em 24 de junho para ajudar na operação. Eles retornam para casa neste domingo. A equipe israelense usou plantas do prédio para criar imagens 3D detalhadas do local do desastre para ajudar na busca.
Eles também coletaram informações de famílias de desaparecidos, muitos dos quais eram judeus, para construir uma maquete cômodo por cômodo, mostrando onde as pessoas teriam dormido durante o colapso antes do amanhecer.
Na noite de sábado, membros da comunidade caminharam pela Collins Avenue, a principal via da cidade, para celebrar as equipes que vieram de todo país e o auxílio de Israel e do México – que também enviou socorro.
Presidente do Paraguai vai a Miami
Entre as vítimas, está Sophia López Moreira, cunhada do presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez. Ele e a primeira dama paraguaia viajaram na sexta-feira a Miami.
Além de Sophia, o marido dela, os três filhos do casal e a babá da criança estavam no prédio que desabou.
O prédio abrigava dezenas de famílias de diferentes partes da América Latina — muitas vezes como residência temporária, na madrugada. Há, inclusive, brasileiros entre os desaparecidos.
Miguel Díaz-Canel ameaçou os cubanos que pedem liberdade nas ruas do país e disse que os comunistas e os revolucionários estão prontos para enfrentá-los nos próximos dias. O líder falou ao vivo do Palácio da Revolução depois de sua visita a San Antonio de los Baños, onde um dos primeiros protestos ocorreu neste domingo em Cuba.
“Infelizmente, temos que interromper as sessões de domingo para informá-los de todo um grupo de elementos que têm a ver com todo um nível de provocações que a contra-revolução tem promovido”, disse ele. As informações são do Diário de Cuba.
O líder usou as desculpas usuais do regime comunista para culpar o embargo norte-americano por causar um surto massivo em Cuba. “Não deixe ninguém duvidar que eles querem criar um incidente para justificar uma intervenção”, disse ele em rede nacional de televisão.
Díaz-Canel se referiu apenas aos protestos em San Antonio de los Baños e disse que os manifestantes eram pessoas confusas e necessitadas. Segundo ele, o protesto foi encabeçado por um núcleo de manipuladores que se prestam aos chamados de #SOSCuba, #SOSMatanzas e dos cacerolazos.
“Sabemos que há outras cidades no país para onde se deslocam com esses fins doentios. Dou esta informação para ratificar que Cuba pertence aos revolucionários”, acrescentou.
“Eles têm que passar por cima dos nossos cadáveres e estamos prontos para tudo. Não vamos admitir que qualquer mercenário e contra-revolucionário provoque um surto. Convocamos todos os revolucionários e comunistas a enfrentar essas manifestações nas ruas. Não permitiremos a ninguém manipulá-los e impor um plano de anexação “, disse Díaz-Canel.
“A ordem é: para as ruas os revolucionários”, afirmou.
A polícia espanhola prendeu nesta quinta-feira (8) um quarto suspeito nas investigações sobre o assassinato do brasileiro Samuel Luiz Muñiz, de 24 anos.
O auxiliar de enfermagem morreu no sábado (3) em La Coruña, depois de ser espancado por pelo menos sete pessoas ao sair de uma boate. O homem preso tem entre 20 e 25 anos e é amigo dos outros três detidos – dois homens e uma mulher – na segunda-feira.
Fontes policiais afirmam que o desentendimento entre os agressores e Samuel começou por causa de um telefone celular. No entanto, uma amiga do brasileiro que presenciou a cena relatou insultos homofóbicos.
O quarto detido é suspeito de assassinato. Segundo a polícia, ele é “amigo dos outros três” e, assim como os demais, “não conhecia a vítima”. Por esta circunstância, as autoridades ainda não caracterizam o crime como homofóbico, mantendo “todas as hipóteses” em aberto.
Samuel foi encontrado inconsciente perto de uma discoteca depois de ter sido ser linchado. Os socorristas tentaram reanimá-lo durante horas, mas ele não resistiu, falecendo na manhã de sábado.
Os primeiros elementos da necrópsia, de acordo com a imprensa local, indicam que o brasileiro morreu por um traumatismo cranioencefálico grave, causado por um chute na cabeça. A investigação continua e o caso é mantido em sigilo.
O pai da vítima, Maxsoud Luiz, disse ao canal espanhol Antena 3 que o filho estava com três amigas na hora do ocorrido. Samuel nasceu no Brasil e chegou à Espanha com um ano de idade.
Lina, uma amiga de Samuel que testemunhou a cena, explicou à imprensa espanhola que as agressões ativeram início do lado de fora de uma discoteca, depois que um jovem se irritou porque achou que estava sendo filmado pelo brasileiro. “Ou você para de gravar ou eu mato você, seu bicha”, teria dito o rapaz.
Depois de argumentarem que estavam fazendo uma chamada de vídeo para indicar a outra amiga onde estavam, o suspeito reagiu dando um soco em Samuel.
Um jovem que passava pelo local conseguiu empurrar o agressor e convencê-lo a desistir da briga, mas o rapaz voltou logo depois com um grupo de cerca de dez pessoas, que espancaram Samuel até a morte. Eles fugiram antes que a polícia e socorristas chegassem ao local.
Crime provoca mobilização de repúdio à homofobia
O crime gerou uma onda de indignação na Espanha e deflagrou manifestações de condenação em Madri e em La Coruña, justo no momento em que se acabava de celebrar a semana do Orgulho LGBTQIA+.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, classificou o assassinato como “um ato selvagem e sem piedade”. “Não vamos dar um passo atrás em direitos e liberdades. A Espanha não vai tolerar isso”, tuitou na noite de segunda-feira. O ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, indicou que “nenhuma hipótese está excluída, nem o crime de ódio, nem qualquer outro”.
Familiares e amigos de Samuel garantem que os agressores agiram por “pura homofobia” e o atacaram aos gritos de “bicha”.
Um porta-voz da polícia do Haiti, Léon Charles, disse na noite desta quarta-feira (7) que quatro suspeitos que teriam participado do assassinato do presidente Jovenel Moise foram mortos, e que outros dois foram presos.
Ele afirmou ainda que três policiais que tinham sido capturados pelo grupo foram libertados.
Moise foi morto em um ataque a tiros em sua casa, na capital Porto Príncipe, na madrugada desta quarta. No atentado, a primeira-dama Martine Moise, ficou gravemente ferida. Ela foi levada aos Estados Unidos, onde está internada em estado grave, mas estável.
Ato odioso
O primeiro-ministro interino do país, Claude Joseph. afirmou em comunicado que o assassinato de Moise foi um “ato odioso, desumano e bárbaro”.
“Um grupo de indivíduos não identificados, alguns dos quais falavam em espanhol, atacou a residência privada do presidente da República” por volta da 1h e “feriu mortalmente o chefe de Estado”.
A dona de casa Aliyu Umar foi presa ao ser denunciada pelos parentes do marido. Em Taraba, na Nigéria, uma dona de casa, de 32 anos, foi presa após ser acusada de cortar o pênis do marido com uma faca, ao descobrir sua traição. Segundo informações do Daily Post, um dos principais jornais locais, o caso foi confirmado pelo oficial da polícia do estado, David Misar. Halima Umar, que está grávida de oito meses, foi denunciada pelos parentes do marido, que disseram que ela tentou matar o esposo.
Segundo o jornal, Halima descobrir que seu marido, Aliyu Umar, estava noivo de outra mulher e decidiu cortar seu pênis na quarta-feira (1) por volta das duas horas da manhã, enquanto Aliyu dormia. Usman Umar, irmão mais novo da vítima, disse ao Daily Post, que o casal já estava tendo problema no relacionamento há três anos.
Após ser ferido, Usman explicou que Aliyu foi levado às pressas para um centro médico da cidade. Os policiais relataram que o pênis não foi completamente cortado, mas o homem estava em estado bem crítico.
De acordo com o Sahara Reporters, outro jornal local, Aliyu, que foi admitido anteriormente no Federal Medical Center, em Jalingo, capital de Taraba, foi encaminhado ao Federal Medical Center, Gombe, em outra cidade. Não há informações sobre seu estado de saúde atualmente.
O papa Francisco, 84, está alerta, respirando sem assistência de aparelhos e em boas condições gerais depois de passar por procedimento cirúrgico para remover parte do seu cólon, informou o Vaticano nesta segunda-feira (5). O pontífice, no entanto, deve permanecer internado por pelo menos sete dias.
De acordo com o porta-voz Matteo Bruni, a cirurgia a que Francisco foi submetido —uma hemicolectomia esquerda, procedimento em que parte do cólon é removida —durou três horas e foi conduzida por dez profissionais do hospital Gemelli, em Roma.
Foi a primeira vez que o Vaticano deu detalhes sobre a natureza específica da cirurgia, programada para tratar um quadro de estenose diverticular, doença em que se formam “bolsas” na camada muscular do cólon, tornando-a mais estreita.
Além de causar dor, a condição pode provocar distensão abdominal, inflamações e dificuldades para evacuar. Trata-se de um diagnóstico mais comum em idosos.
O papa chegou ao hospital às 15h (10h, no horário de Brasília) deste domingo (4), acompanhado de seu motorista e de um colaborador próximo. Francisco permanecerá internado em um quarto do 10º andar do hospital romano, o mesmo usado por João Paulo 2º diversas vezes após o atentado em 1981 e durante o tratamento de seus vários problemas de saúde.
As janelas do 10º andar permaneceram fechadas durante toda a noite. Esta foi a primeira vez que o papa Francisco precisou ser internado desde que assumiu a liderança da Igreja Católica, em 2013.
O pontífice suspendeu as audiências gerais das quartas-feiras durante o mês de julho e não tem encontros programados em sua agenda oficial até o próximo domingo (11), quando deverá aparecer na varanda do palácio apostólico para a tradicional oração do Ângelus.
Nascido em 17 de dezembro de 1936 na Argentina, Jorge Bergoglio teve o lobo superior do pulmão direito removido aos 21 anos, devido a uma pleurisia. Ele sofre de problemas nos quadris e dor ciática crônica.
Neste domingo, Francisco celebrou a tradicional oração dominical do Ângelus na janela da residência Santa Marta para os fiéis reunidos sob um sol forte na Praça de São Pedro. Ele parecia em boa forma e animado para anunciar uma visita oficial à Eslováquia de 12 a 15 de setembro, sua segunda viagem ao exterior em 2021, depois do Iraque, em março.
“Não tenho medo da morte”, confidenciou ele em 2019 durante uma entrevista ao jornalista argentino Nelson Castro, que escreveu um livro sobre a saúde dos papas. Na obra, Francisco conta que, mesmo após a dor intensa que sentiu após a operação no pulmão a que foi submetido, tinha convicção de que seria curado.
“Nunca senti limitação em minhas atividades. Mesmo em várias viagens internacionais nunca tive que limitar ou cancelar nenhuma das atividades programadas”, disse o pontífice, na ocasião.
Mais recentemente, porém, Francisco de teve de cancelar alguns compromissos, como a tradicional missa de Ano-Novo, em 1º de janeiro.
AUniversidade de Otago, na Nova Zelândia, apresenta um dispositivo que promete facilitar o emagrecimento e, assim, evitar os problemas de obesidade. O chamado ‘DentalSlim Diet Control’ consiste num íman com cadeado que se coloca nos dentes e que não permite que se abra a boca mais do que dois milímetros, ou seja, deixa de ser possível a ingestão de alimentos sólidos.
Conforme explicado pelo líder do estudo, Paul Brunton, no British Dental Journal, “a principal barreira para as pessoas perderem peso com sucesso é a adesão e isto ajuda a estabelecer novos hábitos, permitindo que cumpram um dieta de baixas calorias durante um período de tempo”.
Para o estudo do dispositivo, os investigadores recrutaram sete participantes obesos. “A tolerância do dispositivo era boa, promovendo a perda de peso ao longo de um período de teste de duas semanas”, disse o investigador. “É uma alternativa não invasiva, reversível, econômica e atraente para procedimentos cirúrgicos”, acrescenta.
Ainda que pareça eficaz, o método está causando polêmica nas redes sociais, onde muitos utilizadores comparam o dispositivo a uma máquina de tortura. Mas diante de todas as críticas recebidas, o grupo de responsáveis por este estudo garantiu que o ensaio será aprovado por um comitê de ética e realizado sempre de acordo com as normas internacionais.