O Sistema Nacional de Emprego da Paraíba (Sine-PB) oferece, a partir da próxima semana, quase 500 vagas de emprego. Conforme apurou o ClickPB, são 494 oportunidades, distribuídas em 12 municípios. Em João Pessoa, se encontra o maior número de oportunidades, num total de 180, sendo 32 das vagas para motorista de ônibus urbano.
Há também opções de trabalho nos municípios de Conde, São Bento, Campina Grande, Guarabira, Patos, Santa Rita, Mamanguape, Sapé, Pombal, Bayeux e Cabedelo.
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A partir da segunda-feira (22), na Capital paraibana, estarão disponibilizadas: 13 vagas para pedreiro, 13 para vendedor pracista, 10 para auxiliar de armazenamento, 6 para costureira de máquina reta, 5 para calceteiro, 4 para garçom, 2 para pedagogo, 1 para manicure, entre outras funções.
Na cidade de Conde, serão 80 vagas de emprego para os cargos de armazenista (50), auxiliar de logística (8), fiscal de prevenção de perdas (8), auxiliar de faturamento (2), entre outras.
No município de São Bento, são 66 vagas, das quais 26 para operador de caixa, 19 para repositor em supermercados, 11 para fiscal de prevenção de perdas e outras.
Em Campina Grande, há 57 vagas para funções bem variadas. Tratam-se de oportunidades para agente de vendas, auxiliar administrativo, bordador, serralheiro, eletricista, ajudante de padeiro, soldador, trabalhador rural, técnico de edificações, ajudante de pintor, cozinheiro de restaurante e outras mais.
Das 53 vagas disponibilizadas na cidade de Guarabira, 48 são para costureira em geral.
Tanto no posto do Sine-PB de Patos quanto no de Santa Rita estarão abertas 17 vagas para gerente comercial (3 em Patos), pizzaiolo (1 em Patos), vendedor interno (3 em Santa Rita), caldeireiro (2 em Santa Rita), entre outras.
No município de Mamanguape, serão 11 ofertas de trabalho na próxima semana pelo Sine-PB, entre elas: auxiliar de cozinha (4), açougueiro (1), frentista (1) e nutricionista (1).
Sapé disponibilizará cinco vagas de emprego para consultor de vendas, motorista de ônibus rodoviário, técnico de construção civil e office-boy.
No posto do Sine estadual de Pombal, as três opções de emprego são na área de vendas e, em Bayeux, também haverá três vagas à disposição na segunda-feira, sendo essas para os cargos de borracheiro e serralheiro.
Já na cidade de Cabedelo, as duas opções de emprego são para marceneiro e auxiliar de marceneiro.
Sobre o Sine
O Sine-PB possui atualmente 15 postos em funcionamento, e mais quatro unidades de atendimento em 15 municípios: João Pessoa, Campina Grande, Cajazeiras, Mamanguape, Monteiro, Pombal, Sapé, Bayeux, Conde, Guarabira, Itaporanga, São Bento, Santa Rita, Cabedelo e Patos.
O Sistema realiza o trabalho de recrutamento de pessoal para empresas instaladas ou que irão se instalar no estado. Esses serviços podem ser solicitados pelo e-mail: estadual@hotmail.com.
| Telefones do Sine-PB para contato:
João Pessoa – 3218-6617 – 3218-6600
Bayeux – 3253-2818
Cabedelo – 3250-3270
Cajazeiras -3531-7003
Campina Grande – 3310-9412
Guarabira – 3271-3252
Itaporanga – 3451-2819
Mamanguape – 3292-1931
Monteiro – 99863-3217
Patos – 3421-1943
Santa Rita – 3229-3505
Sapé – 3283-6460
Pombal – 3431-3545
Conde – 3298-2025
São Bento – 3444-2712
Fonte: Governo da Paraíba.
A Polícia Civil do RJ prendeu na madrugada desta quarta-feira (17) um homem por forjar o próprio sequestro. Segundo a Delegacia Antissequestro (DAS), Dayverd da Silva, de 25 anos, confessou aos agentes que tentou enganar os parentes para conseguir R$ 40 mil a fim de quitar dívidas em apostas esportivas.
Dayverd trabalha como vendedor de automóveis na loja do sogro, em Ramos, e tinha acesso à conta da empresa — de onde, segundo as investigações, desviou dinheiro para jogar em sites e em aplicativos de “bets”.
Ainda de acordo com a polícia, o jovem decidiu fingir ter sido sequestrado para, com o dinheiro do resgate, cobrir o prejuízo. Na delegacia, Deyverd contou que chegou a pagar R$ 100 a um homem em situação de rua para que ele batesse nele com uma vara de goiabeira. A chave Pix desse homem foi informada para o resgate.
Em seguida, Deyverd foi para um local ermo entre o Complexo do Alemão e o Morro do Sapo e de lá enviou fotos para os parentes mostrando os machucados e uma simulação de que estaria amordaçado.
Um idoso foi preso ontem (17), acusado de estupro de vulnerável, na Paraíba. Conforme apurou o ClickPB, a prisão foi realizada pela Polícia Civil Sapé, na Zona da Mata paraibana.
De acordo com informações obtidas pelo ClickPB, o acusado tem 70 anos de idade e as vítimas, segundo a investigação da polícia, são as próprias netas do acusado. O crime ocorreu em Itabaiana.
“[Ele] foi preso ontem, em cumprimento de um mandado de prisão preventiva pedido pela polícia civil. Ele estava em uma casa em Sapé”, detalhou à reportagem o delegado Rafael Araújo.
As vítimas, conforme apurou o ClickPB, tem 10,13 e 25 anos de idade. A vítima que possui atualmente 18 anos, de acordo com a investigação, era menor de idade na época dos abusos.
Os abusos ocorreram em Itabaiana, por isso os mandados foram cumpridos por agentes da PC que atuam no município do Vale da Paraíba.
O acusado foi encaminhado à delegacia de polícia para procedimentos legais. O caso segue sendo investigado.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Paraíba, Harrison Targino, condenou, em entrevista ao Programa Hora H, da Rede Mais Rádio, qualquer possibilidade de “acordo” para compensar danos causados por construtoras na edificação de prédios de luxo acima da altura permitida pela chamada “Lei contra os Espigões” nas praias de Cabo Branco e Manaíra, em João Pessoa. Harrison Targino defendeu o fim do que chamou de “ciclo de estímulo à ilegalidade” praticados por construtoras na Capital.
Na semana passada, ao Site, o secretário de Planejamento da Capital, José William, e o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP), Wagner Breckenfeld, expuseram a expectativa de um acordo entre as empresas responsáveis pelas obras e o Ministério Público, que barrou a liberação de alvarás. O MPPB rechaçou qualquer acordo por compensações.
“Tem que se imaginar que cumprir lei é obrigação. Difícil transigir em relação à descumprimento da lei, sob pena de se tornar estímulo a outros fazerem as mesmas medidas, os mesmos desvios, as mesmas ilegalidades. Nós não vemos como fazer compensação ambiental em casos dessa natureza”, disse o presidente da OAB-PB, Harrison Targino, ao Hora H.
A OAB-PB defende o cumprimento da ‘Lei do Gabarito’, que restringe a 12 metros e 90 centímetros qualquer edifício construído à beira-mar do litoral paraibano. Na visão da OAB-PB, a posição do Ministério Público da Paraíba (MPPB) é correta e importante para dar manter a disciplina de uma lei que não é nova. A Lei do Gabarito é estadual, de 1989.
A compensação ambiental citada pelo presidente é um mecanismo que as construtoras pregaram, em reportagem do Site, para pagar multas e quitar os danos ao meio ambiente. Porém, Targino condenou a aplicação exclusiva de multas pelo risco de se transformar em estímulo.
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Fim do “ciclo da ilegalidade”
“A permissão de compensações ambientais ela termina podendo levar a determinado cálculo matemático. A compensação, às vezes, economicamente, valeria a pena. Então ‘vamos construir irregular que a gente paga uma multa ou um valor, incorpora este valor ao custo da obra e temos uma obra diferente das outras, que afeta o meio ambiente, mas se torna diferenciada para fins comerciais”, disse o presidente.
“Isso não se pode permitir, nesse ciclo de estímulo à ilegalidade que seria admitir-se que se possa descumprir a lei e impunimente permanecer descumprindo”, completou.
Cícero defende ‘Lei do Gabarito’
O prefeito Cícero Lucena (PP) defendeu nesta terça-feira (16) o “cumprimento integral” da Lei do Gabarito e o que está escrito no Plano Diretor da Capital. “Como prefeito de João Pessoa cabe a mim cobrar o cumprimento integral da Constituição do Estado da Paraíba e o Plano Diretor do município. Isso inclui não permitir a construção de edifícios fora do gabarito”, afirmou o prefeito.
A investigação em trâmite no Ministério Público também visa apurar o trâmite para liberação dos documentos necessários para o prosseguimento das obras. O habite-se, por exemplo, está proibido de ser emitido pela gestão da Capital para os prédios cujas obras estão sob investigação.
Nas redes sociais, Lucena informou que na atual gestão não houve nenhum alvará de construção para a liberação das edificações acima da altura permitida. “Se alguém descumpriu a lei, não foi a atual gestão municipal”, disse.
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Entenda o caso
O Ministério Público aponta irregularidades em quatro prédios de luxo na orla da Capital, que estavam sendo construídos acima da altura permitida nos bairros de Cabo Branco e Manaíra. A promotora Cláudia Cabral instaurou um inquérito público civil, solicitado pela OAB-PB em março de 2022, e defende a demolição dessas construções, e suspendeu o “habite-se” (alvarás de habitação).
+MP quer demolição de prédios irregulares na orla da Capital
– Jady Miranda – Cabo Branco: Porto Bello Empreendimentos Imobiliários SPE LTDA; (Clique aqui e veja a portaria)
– Setai Edition – Cabo Branco: Construtora Guedes Pereira; (Clique aqui e veja a portaria)
– Mindset – Manaíra: Construtora Equilíbrio; (Clique aqui e veja a portaria)
– Bossa Design Hotel – Manaíra: Bossa Design Empreendimentos de Hotelarias LTDA. (Clique aqui e veja a portaria)
Por outro lado, depois da decisão do Ministério Público, Prefeitura da Capital e Sinduscon-JP demonstraram interesse por um acordo, evitando a demolição da parte construída acima da altura permitida.
Com a sinalização negativa do órgão, o Sindicato espera a aplicação de multas — de “valor razoável”— e de compensação ambiental aos danos apontados pelo Ministério Público.
“Encontrando este valor, espero que seja um valor que caiba no bolso e no orçamento da empresa, que não venha afetar as suas finanças, comprometer seu funcionamento, a gente advoga que seja uma compensação ambiental ou mesmo uma remuneração, uma multa, em real, sem problema nenhum. Agora é preciso ter bom senso”, apelou o presidente do Sinduscon-JP, Wagner Breckenfeld, ao Portal MaisPB.
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Tanto o Ministério Público, Sinduscon e Prefeitura de João Pessoa aguardam os resultados de uma nova vistoria para confirmar, de fato, o dano total causado pelas construções. Após o resultado, uma nova decisão será divulgada.
Leonardo Abrantes – MaisPB
Um guindaste com uma piscina tombou e caiu sobre duas casas, deixando pelo menos três pessoas feridas, nesta quinta-feira (11), em Rio Verde, no sudoeste de Goiás.
O que aconteceu
O equipamento içava uma piscina de fibra de vidro, que seria colocada no quintal de um imóvel, no momento em que tombou sobre as residências. As informações são do Corpo de Bombeiros de Goiás.
Três homens que trabalhavam na instalação da piscina ficaram feridos. Dois deles, que estavam nas imediações do buraco onde a piscina seria colocada, foram identificados como José Carlos Silva de Jesus e David Lima da Silva Moreira. O terceiro ferido era o responsável por operar o guindaste — ele não teve o nome revelado.
Davi e José Carlos foram levados para o Hospital Municipal Universitário. O primeiro estava sobre o muro, caiu dentro do buraco ao ser atingido pelo guindaste e sofreu lesões na lombar. O segundo estava dentro do buraco, foi atingido pela piscina e sofreu fratura na perna direita abaixo do joelho. O operador do guindaste, que estava no caminhão, foi atendido no local por uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
Uma das residências atingidas teve a parte superior danificada. Uma caixa d’água vazou e causou danos aos móveis e eletrodomésticos do imóvel. Uma outra casa também foi danificada. Os moradores foram retirados das residências. O guindaste foi removido na manhã desta sexta-feira (12).
Empresa envolvida no acidente com o guindaste disse estar à disposição das autoridades. Em nota, a Locações Guindauto afirma também que “prestará toda assistência necessária às vítimas envolvidas no ocorrido”.
“Muito desesperador, horrível”. Essa é a definição feita por uma mulher que ficou trancada em uma das lojas do Mangabeira Shopping, em João Pessoa, após um homem armado, identificado como Luís Carlos Rodrigues da Silva, de 48 anos, invadir o local e atirar contra pessoas às 12h desta sexta-feira (12).
Em entrevista à TV Arapuan, uma das mulheres que ficou trancada em uma loja mostrou alívio após o criminoso ser preso.
“Muito aliviada. Desesperador demais. Estou muito aliviada, foi muito horrível”, contou uma das mulheres, como visto pelo Site.
Entenda o caso
Por volta das 12h, um homem armado chegou à Praça de Alimentação do Shopping e começou a atirar. Segundo à Polícia Militar, o crime foi motivado após o criminoso participar de uma seleção de emprego e ter a chance negada por uma gerente de um dos restaurantes do shopping. A mulher foi atingida por pelo menos um tiro e foi socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma da Capital.
Como visto pelo ClickPB, houve tumulto em todo o shopping. Lojas fecharam as portas e clientes realizaram uma correria para tentar fugir do shopping.
Cerca de 1h30 após o início da ocorrência, policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) da Polícia Militar conseguiram negociar com o criminoso e ele se entregou, libertando os reféns que estavam na Praça de Alimentação. O bandido foi levado para a Central de Polícia Civil de João Pessoa.
ClickPB
Entre janeiro e novembro de 2023, o Brasil diagnosticou ao menos 19.219 novos casos de hanseníase. Mesmo que preliminar, o resultado já é 5% superior ao total de notificações registradas no mesmo período de 2022.
Segundo as informações do Painel de Monitoramento de Indicadores da Hanseníase, do Ministério da Saúde, o estado de Mato Grosso segue liderando o ranking das unidades federativas com maiores taxas de detecção da doença.
Até o fim de novembro, o total de 3.927 novos casos no estado já superava em 76% as 2.229 ocorrências do mesmo período de 2022. Em seguida vem o Maranhão, com 2.028 notificações, resultado quase 8% inferior aos 2.196 registros anteriores.
Consultada pela Agência Brasil, a Secretaria de Saúde de Mato Grosso informou que nos últimos anos os diagnósticos da doença vêm aumentando gradualmente, resultado de uma “política ativa de detecção” que, entre outras medidas, inclui a “capacitação dos profissionais da saúde”.
A exemplo do Mato Grosso, outras unidades federativas seguem abastecendo o cadastro nacional com informações anteriores a novembro, o que significa que o percentual de 5% tende a aumentar ainda mais.
A pasta também atualizou os dados estaduais. Somados os diagnósticos de dezembro e outros ainda não reportados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), o total de novos casos notificados em 2023 já chega a 4.212.
“Para nós, o aumento [dos diagnósticos] nacional do último ano não é novidade, pois há uma grande subnotificação de casos no país”, disse o coordenador Nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), Faustino Pinto, explicando que, paradoxalmente, o aumento de diagnósticos é, em um primeiro momento, algo positivo.
De acordo com Faustino, até 2019, o número de novos casos identificados vinha aumentando ano a ano, sem, com isso, representar a real gravidade da situação. “Como há muitos anos não há uma campanha nacional de esclarecimento e estímulo para as pessoas procurarem o serviço de saúde em caso de suspeita da doença, os diagnósticos são resultado de uma busca espontânea. As pessoas procuraram o serviço de saúde por iniciativa própria, buscando as causas de uma mancha na pele; área dormente ou dores nos nervos”, explicou Pinto, acrescentando que a situação piorou de 2020 a 2021, devido à pandemia da covid-19.
A Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, no boletim epidemiológico divulgado em janeiro de 2023, com os dados da doença relativos a 2022, admite que a pandemia impôs um desafio extra, exigindo estratégias direcionadas ao fortalecimento das ações de controle da hanseníase.
“A pandemia de covid-19 criou dificuldades para novos diagnósticos e para o tratamento de pacientes com hanseníase, contribuindo para a subnotificação e o pior prognóstico dos casos”, disse a secretaria ao demonstrar que, de 2019 a 2020, o total de casos diagnosticados caiu de 27.864 para 17.979. Além disso, em 2021, 11,2% dos 18.318 novos pacientes identificados já apresentavam lesões graves nos olhos, mãos e pés quando foram diagnosticados.
“Ou seja, hoje não retornamos sequer aos números pré-pandemia, quando já acusávamos a subnotificação. O que significa que a situação atual é ainda mais grave, porque se estamos identificando apenas os pacientes que chegam por demanda espontânea, muitas pessoas estão deixando de ser tratadas a tempo de evitar sequelas neurológicas. Também estamos falhando nos esforços para interromper o ciclo de transmissão da doença”, comentou Pinto, destacando que, uma vez iniciado o tratamento, a pessoa infectada deixa de transmitir a bactéria causadora da hanseníase para outras pessoas susceptíveis a desenvolver a doença.
Janeiro Roxo
Considerada uma das mais antigas doenças a afligir o ser humano, a hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa que atinge a pele, mucosas e o sistema nervoso periférico, ou seja, nervos e gânglios. Embora tenha cura, pode causar lesões e danos neurais irreversíveis se não for diagnosticada a tempo e tratada de forma adequada.
Entre os sinais e sintomas mais frequentes estão o aparecimento de manchas, que podem ser brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas, e/ou áreas da pele com alteração da sensibilidade e o comprometimento dos nervos periféricos, geralmente com engrossamento da pele, associado a alterações sensitivas, motoras e/ou autonômicas.
Também podem ser indícios da doença o surgimento de áreas com diminuição dos pelos e do suor; sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente em mãos e pés; diminuição ou perda da sensibilidade e/ou da força muscular na face, e/ou nas mãos e/ou nos pés, bem como a ocorrência de caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.
A maioria das pessoas expostas à bactéria Mycobacterium leprae não desenvolve a doença.
De acordo com o Ministério da Saúde, a hanseníase é identificada por meio de exame físico geral, dermatológico e neurológico. Realizado com o uso de medicamentos antimicrobianos, o tratamento é feito gratuitamente, no Sistema Único de Saúde (SUS), não exigindo internação. A duração do tratamento varia conforme a forma clínica da doença
Casos onde haja suspeita de comprometimento neural, mas sem lesão cutânea, e aqueles que apresentam área com alteração sensitiva e/ou autonômica duvidosa e sem lesão cutânea evidente, devem ser encaminhados para unidades de saúde de maior complexidade aptas a avaliar o quadro geral do paciente. Em crianças, o diagnóstico exige uma avaliação mais criteriosa, devido à dificuldade de aplicação e interpretação dos testes de sensibilidade. Além disso, é bom estar atento, pois casos infantis são indicadores de transmissão ativa da doença, especialmente entre parentes. Pessoas que convivem com quem tem a hanseníase transmissível têm três vezes mais risco de desenvolver a doença, devido ao contato próximo e prolongado.
Para conscientizar a população em geral e as autoridades públicas em particular sobre a importância do diagnóstico precoce e do enfrentamento ao preconceito contra a hanseníase, no Brasil, desde 2016, o mês de janeiro é dedicado à campanha Janeiro Roxo. Oficializada pelo Ministério da Saúde, a iniciativa busca disseminar informações sobre os principais sinais, sintomas, tratamento e prevenção da doença.
Embora conste do calendário do Ministério da Saúde, a iniciativa, na prática, é realizada por estados e municípios. A Secretaria de Saúde do Pará (Sespa), por exemplo, anunciou que, durante todo o mês, realizará um ciclo de capacitações para servidores estaduais e municipais.
“Vamos abranger 13 centros regionais e os 144 municípios, já preparando para um trabalho em que os municípios protagonizarão o combate à hanseníase durante todo o ano de 2024 e não apenas em janeiro. Posteriormente, vamos incentivar os municípios a trabalhar a sua própria campanha, porque eles são executores e lidam diretamente com a população”, informou em nota o coordenador do Programa de Controle de Hanseníase da Sespa, Luís Augusto Costa de Oliveira.
De acordo com ele, em 2023, o estado registrou 1.349 novos casos da doença, 100 a mais do que as notificações já lançadas no sistema do Ministério da Saúde. Do total, 92 casos envolvem crianças e adolescentes com menos de 15 anos de idade.
“A cada mês de janeiro vemos iniciativas como esta. A meu ver, são tímidas e não simbolizam uma campanha nacional que, se ocorresse, resultaria na notificação de muitos mais casos do que os que temos visto todos os anos. Houvesse busca ativa [de pessoas infectadas], em vez de 20 mil casos, teríamos 30 mil. Trinta mil pessoas diagnosticadas, tratadas e curadas, com a devida interrupção da transmissão. Só com isso poderíamos, daqui a alguns anos, pensar em reduzir e até quem sabe erradicar a doença”, disse o coordenador do Morhan, Faustino Pinto.
Edição: Fernando Fraga
Foi preso na noite de ontem (04) no município de Curral de Cima, Vale do Mamanguape, o homem acusado de assassinar com uma facada o próprio sobrinho, após uma discussão devido a queda no sinal de internet. Como trouxe o ClickPB, o fato ocorreu na noite da quarta-feira (03), no bairro do Condado, em Mamanguape.
Segundo informações obtidas pelo ClickPB junto a polícia, Antoniel Gonçalves, o Tony foi encontrado em um sítio de Curral de Cima após quase 24 horas de buscas ininterruptas. O local fica a mais de 30 km da cena do assassinato. A vítima, conhecido como ‘Vitor’, de apenas 18 anos, tinha problemas mentais.
“As equipes Polícia Militar da região estavam em diligências contínuas em busca do suspeito. No período da noite, chegou uma denúncia anônima via COPOM (190) sobre a possível localização do suspeito do crime, onde estaria escondido na cidade de Curral de Cima”, explicou o capitão Carvalho, subcomandante da 2ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) ao ClickPB.
“Com isso, a PM se direcionou até o local e conseguiu prender em flagrante o suspeito, que confessou a autoria do crime”, detalhou a reportagem do ClickPB o capitão Carvalho.Diante da situação, o suspeito foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de plantão (Mamanguape) para as medidas cabíveis.