Uma perseguição na noite dessa quinta-feira (30) a três criminosos terminou com um deles ferido e preso na cidade de Campina Grande. O caso aconteceu após o trio render um empresário que estava hospedado na cidade e roubar o seu veículo.
Os bandidos passaram a utilizar a caminhoneta para praticar assaltos na cidade. Acionada, a Polícia Militar fez rondas por vários bairros até encontrar o veículo no bairro Santo Antônio. Foi dada ordem de parada, mas os bandidos não obedeceram, dando início a uma perseguição.
Na fuga os criminosos atiraram contra a viatura, fazendo com que os policiais revidassem. Os bandidos continuaram a fuga até o veículo colidir contra um muro na altura da Vila Olímpica Plínio Lemos.
Dois suspeitos, que seriam adolescentes, pularam o muro da Vila, enquanto o condutor do veículo, um homem maior idade, foi preso em flagrante. Por apresentar ferimentos por tiros no braço e perna ele foi socorrido pelos próprios policiais para o Hospital de Emergência e Trauma da cidade.
Um homem morreu e outro foi preso, na tarde desta quarta-feira (29), nos municípios de Brejo dos Santos e Jericó , no Sertão do estado, durante uma operação conjunta entre as delegacias de Repressão ao Crime Organizado (Draco) e da Delegacia de Homicídios e Entorpecentes, ambas em Patos. Um policial ficou ferido em uma das ações.
Em Brejo dos Santos, policiais que cumpriam um dos mandados da operação entraram em confronto com um homem conhecido como Genildo, tido como um dos maiores pistoleiros da região de Catolé do Rocha, sendo procurado por homicídios e tráfico.
Durante a troca de tiros o homem foi ferido, socorrido, mas não resistiu. Um policial foi atingido por um tiro e levado ao Hospital Regional de Catolé do Rocha. Conforme a polícia, ele está bem e passará por cirurgia.
Já em Jericó, de acordo com a Draco, um homem foi preso por participação no tráfico de drogas. Com ele, a polícia apreendeu revólver, munições, cocaína, maconha, balança de precisão e dinheiro.
O suspeito foi levado à Delegacia de Homicídios e Entorpecentes em Patos, onde será ouvido e aguardará audiência de custódia.
O sargento da Polícia Militar (PM), Antônio Abrantes, 59 anos, foi preso pela Polícia Civil, nesta terça-feira (28), no município de Cuité. A Justiça da Paraíba decretou a ordem de prisão temporária, pelo período de 30 dias, para o servidor aposentado. Ele é suspeito de assassinar Honorina de Oliveira Costa, 43 anos, com quem era casado.
O corpo da professora foi encontrado por um pescador no dia 5 de novembro de 2022, no Açude do Cais. A vítima, que estava desaparecida desde o dia 2 de novembro, estava com os braços e as pernas amarrados.
À época, o delegado Iasley Almeida deu detalhes de como a vítima foi encontrada “além de executá-la, os criminosos ainda amarraram suas pernas e braços em pedras para que ela ficasse submersa e seu cadáver não fosse descoberto pela polícia. Trata-se de um crime de alta complexidade investigativo.”.
O suspeito passou por exame de corpo delito e deve ser encaminhado para o 2º Batalhão da PM, em Campina Grande.
Um ônibus foi incendiado, nesta segunda-feira (27), em uma área próxima à portaria 2 do Zoológico de Belo Horizonte, no bairro Confisco, na Região da Pampulha.
De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH), o incêndio foi criminoso.
O sindicato informou à polícia que os autores do ataque deixaram um bilhete (veja abaixo) reclamando de “opressão” no sistema prisional em Ribeirão das Neves, na Grande BH.
Em nota, a Polícia Civil afirmou que “deslocou a Perícia Oficial para realizar os primeiros levantamentos e a coleta de vestígios que irão subsidiar a investigação”.
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) disse que coopera com a Polícia Civil nas investigações criminais e que aguardará os resultados do inquérito para “afirmar se de fato há vinculação da prática criminal com o sistema prisional”.
Uma criança de dois anos morreu neste sábado (25) depois de sofrer uma descarga elétrica no município de Nova Olinda, no Sertão da Paraíba.
Conforme informações da TV Paraíba, a família relatou que o menino, identificado apenas como Allan, estaria segurando um celular conectado em uma extensão com o fio descascado.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionada, mas quando chegou ao local uma médica da cidade já havia realizado o atendimento à criança e constatou a morte
O corpo do menino foi levado para o Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) de Patos onde será realizada a perícia.
Um bebê de um ano e sete meses e um homem morreram em um acidente de trânsito neste sábado (25), na rodovia estadual PB-095, na Paraíba. As vítimas estavam em dois carros que colidiram entre os municípios de Campina Grande e Massaranduba, no Agreste. Outras três pessoas ficaram feridas no acidente.
De acordo com a Polícia Civil, os veículos colidiram frontalmente. José Ferreira Herculano, de 33 anos, estava sozinho em um dos carros morreu no local.
No outro veículo, estavam quatro pessoas, entre elas o bebê e um idoso, de 75 anos. Com o impacto da batida, a criança foi arremessada contra a estrutura do carro, não resistiu aos ferimentos e morreu.
As outras três pessoas feridas foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. Segundo a unidade, o pai do bebê recebeu alta e duas pessoas continuam internadas. O estado de saúde delas é considerado estável.
Portal T5
O Sistema Nacional de Emprego na Paraíba (Sine-PB) disponibilizará 970 oportunidades de emprego, a partir de segunda-feira (27). As vagas serão oferecidas em João Pessoa e em outros sete municípios do Estado: Campina Grande, Guarabira, Monteiro, São Bento, Santa Rita, Mamanguape e Bayeux .
O Sine-PB realiza o trabalho de recrutamento de pessoal para empresas instaladas ou que irão se instalar no estado. Esses serviços podem ser solicitados pelo e-mail: estadual@hotmail.com.
Confira as vagas
Telefones para contato:
João Pessoa – 3218-6617 – 3218-6600
Bayeux – 3253-2818
Cabedelo – 3250-3270
Cajazeiras -3531-7003
Campina Grande – 3310-9412
Guarabira – 3271-3252
Itaporanga – 3451-2819
Mamanguape – 3292-1931
Monteiro – 99863-3217
Patos – 3421-1943
Santa Rita – 3229-3505
Sapé – 3283-6460
Pombal – 3431-3545
Conde – 3298-2025
São Bento – 3444-2712
Tortura, maus-tratos, alimentos estragados, casos de doenças contagiosas e a falta de atendimento à saúde são algumas das irregularidades encontradas no Complexo Prisional de Alcaçuz e na Cadeia Pública de Ceará-Mirim, ambos em Natal, capital do Rio Grande do Norte, estado que enfrenta ataques de criminosos há dez dias.
A inspeção nas penitenciárias, realizada entre os dias 21 e 25 de novembro de 2022, consta no relatório sobre a situação do sistema prisional potiguar divulgado, nessa quarta-feira (22), pelo Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) – colegiado vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). O órgão é composto por 11 especialistas independentes, que têm acesso às instalações de privação de liberdade. Caso sejam constatadas violações de direitos, os peritos produzem relatórios com recomendações às autoridades competentes.
No caso dos presídios da Grande Natal, os peritos classificaram a situação como extremamente preocupante. O relatório do MNPCT afirma que é perceptível o emagrecimento dos presos em razão da ausência de alimentação adequada, seja porque está imprópria para consumo, pela pouca quantidade oferecida ou pelo baixo valor nutricional.
“Durante nossa inspeção da alimentação, que incluiu pesagens de marmitas aleatórias e verificação do aspecto da comida, em diversas oportunidades flagramos alimentação imprópria para o consumo, com odor fétido que causava enjoo assim que as tampas eram retiradas”, aponta o documento.
Em relação ao acesso à água, só é disponibilizada três vezes ao dia por 30 minutos, às 7h, 12h e 17h. “E essa água serve para todas as seguintes finalidades: limpeza da cela, lavar roupas, higiene pessoal e consumo, ou seja, além do acesso ser bastante limitado, os custodiados não possuem acesso à água potável para ingestão.
Tortura
Na penitenciária de Alcaçuz, em todas as celas inspecionadas havia pessoas machucadas e com lesões. Os peritos relataram que, com base nos depoimentos dos internos, existem diferenças entre as equipes de policiais penais, “sendo que algumas tem um perfil mais torturador e agressivo e escutamos vários relatos de uso de spray pimenta nas celas o que configura tratamento cruel, desumano e degradante”. Imagens que ilustram o documento mostram presos feridos, queimados pelo sol e com limitações físicas supostamente provocadas por ações truculentas dos policiais.
De acordo com o MNCPT, existe uma grande dificuldade para se investigar denúncias de tortura, especialmente nos casos de violência psicológica, por exemplo, ao impedir a comunicação do detento com seus familiares ou com o mundo exterior. Também há relatos de redução do número de horas das visitas sociais para apenas uma hora por mês, além da suspensão das visitas íntimas. Segundo o relatório do colegiado, o banho de sol é permitido por uma hora, uma vez por semana.
Sobre a assistência à saúde, foi constatada uma situação bastante precária, especialmente no presídio de Alcaçuz, com a ocorrência de surtos de sarna e diarreia em quase 70% da população carcerária. “A tuberculose também tem um número bem alto de prevalência e o protocolo de separação e cuidados não é seguido; a medicação também falta bastante e a descontinuidade prejudica a recuperação”, informa a perita Bárbara Coloniese.
Em 2017, peritos do MNPCT foram acionados após a ocorrência da maior rebelião da história do Rio Grande do Norte, que culminou com a decapitação e esquartejamento de 27 presos ligados ao grupo criminoso Sindicato do Crime (SDC), no Complexo de Alcaçuz.
Na época, a perita constatou uma série de violações aos direitos humanos e mesmo com o relatório final apontando diversas irregularidades, nada foi feito. “De 2017 para 2022 não existiram mudanças. O cenário é ainda mais recrudescido. O emprego da violência é muito forte. A forma de funcionamento desse sistema prisional se baseia na prática sistemática de tortura física e psicológica”, afirma.
Os integrantes do MNPCT afirmam que tentaram marcar reuniões institucionais com o Tribunal de Justiça, com o Ministério Público, com o governo estadual, mas sem êxito. “Nós ficamos alarmados com a situação do sistema prisional com muita tortura, violência e violação de direitos. Nós tentamos fazer alertas às autoridades, mas até o momento não conseguimos ter diálogo. Continuamos à disposição para expor as questões e mudar esse cenário com a garantia de direitos fundamentais conforme consta na Lei de Execuções Penais”, ressalta.
O relatório final de 2022 do MNCPT trouxe 138 recomendações ao sistema de justiça, governo estadual e federal para a reversão do quadro. Entre as medidas estão concurso para contratação de policiais penais, capacitação sobre direitos humanos e o uso de câmeras corporais pelos agentes. Também foi solicitada a correção nas falhas no fornecimento de comida, na garantia de higiene e no acesso a saúde, educação e trabalho dos presos.
Governo do RN
O Governo do Rio Grande do Norte informou ter recebido os peritos do Mecanismo Nacional de Combate a Tortura em novembro de 2022, e foram adotadas medidas para controle da qualidade dos alimentos nos presídios, adequação no número de vagas nas unidade. O governo afirmou ter assumido o compromisso de repudiar quaisquer atos que violem a dignidade da pessoa humana, adotando as providências necessárias.
Onda de violência
Desde o dia 14 de março, ações orquestradas por facções criminosas causam terror à população, com incêndios e tiros contra prédios públicos, veículos, comércios e até residências. As ações são uma retaliação às condições dos presídios, indicam investigações da polícia.
A custódia de presos está entre os motivos apontados pelos criminosos para a série de ataques no estado.
O estado já confirmou ao menos 300 ataques criminosos registrados desde o início das ações. Mais 15 suspeitos foram presos nesta quinta-feira por participação nos ataques.