A prefeita de Itapajé que tomou posse nesta sexta-feira, 1º de janeiro, doutora Gorete (PSD), precisou interromper a cerimônia de posse para atender duas pessoas feridas em um acidente de veículos na cidade.
Um veículo colidiu com um caminhão-cegonha na BR-222, que atravessa a cidade de Itapajé. Duas pessoas ficaram feridas e foram levadas ao hospital municipal, que está sem médicos.
Conforme a prefeita Gorete, durante a solenidade de posse, ela foi informada de que a unidade de saúde recebeu pacientes e estava sem médicos.
“Eu, como prefeita, não podia estar aqui no hospital, mas tive que vir. Não tem médico nem escala, eu tive que vir. É obrigatório pelo Conselho Regional que tenha escala dos profissionais disponível. Vamos telefonar pra algum colega para que continue o atendimento”, afirma a prefeita e médica.
Posse da prefeita e vereadores
A prefeita Maria Gorete Barroso Magalhaes Caetano tem 63 anos, é casada, declara ao TSE a ocupação de médica e tem superior completo. Ela tem um patrimônio declarado de R$ 1.562.807,00. Já o vice Edim Rocha (Eder Oliveira Rocha), do PL, tem 24 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de vereador e tem superior incompleto. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 50.000,00.
A prefeita e os vereadores do município foram eleitos em novembro do ano passado. As maiores bancadas serão do PDT e PV, com 3 vereadores cada um.
Os vereadores de Itapajé vão representar 53.067 habitantes. A cidade cearense tem um PIB de R$ 549.959.434,00 e um IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de 0,623, segundo a última medição do IBGE, que é de 2010. O IDH vai de 0 a 1 – quanto maior, mais desenvolvida a cidade – e tem como base indicadores de saúde, educação e renda. A média no Brasil é de 0,765, segundo dados de 2019 divulgados em 15 de dezembro de 2020 pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD).
Veja quem são os vereadores eleitos:
Aberlardo do Barateiro, do PV, tem 53 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de comerciante e tem ensino fundamental incompleto. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 90.000,00.
Renato da Mari Tacaca, do PV, tem 55 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de agricultor e tem ensino fundamental incompleto. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 1.000,00.
Fabricio Lira, do PV, tem 45 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de taxista e tem ensino médio completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 179.000,00.
Ze Anão, do PTB, tem 56 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vendedor pracista, representante e caixeiro-viajante e tem ensino fundamental completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 1.275.953,60.
Sargento Douglas, do PSD, tem 31 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de policial militar e tem superior incompleto. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 95.000,00.
Edemir Pica Pau, do PP, tem 47 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de empresário e tem ensino médio completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 23.000,00.
Neutel Monteiro, do PP, tem 38 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de vereador e tem superior completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 27.582,73.
Bruno Francisco, do Podemos, tem 38 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de contador e tem superior completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 110.060,07.
Vilamar Sousa, do Podemos, tem 38 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de empresário e tem superior completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 46.800,00.
Quinha, do PL, tem 49 anos, é casada, declara ao TSE a ocupação de servidora público municipal e lê e escreve. Ela tem um patrimônio declarado de R$ 180.000,00.
Ernando Mesquita, do PL, tem 50 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador e tem superior completo. Ele não declara nenhum bem como patrimônio.
Francisco Cruz, do PDT, tem 63 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de comerciante e tem ensino médio incompleto. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 5.172,35.
Gláucia Araújo, do PDT, tem 38 anos, é solteira, declara ao TSE a ocupação de professora de ensino fundamental e tem superior completo. Ela tem um patrimônio declarado de R$ 148.067,75.
Haroldo Mota, do PDT, tem 54 anos, é divorciado, declara ao TSE a ocupação de zootecnista e tem superior completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 102.000,00.
Nonato Etelvino, do MDB, tem 46 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de comerciante e tem ensino fundamental completo. Ele não declara nenhum bem como patrimônio.
Vereadores elegem Adelson Carissé e Jerfferson Daniel como presidentes da Câmara Municipal de Alagoinha
Por unanimidade, os 9 vereadores de Alagoinha elegeram Adelson Carissé (PSDB), na tarde desta sexta-feira (1º), para presidir a Mesa Diretora do primeiro biênio 2021/2022, e Jerfferson Daniel (PSDB) para o 2⁰ Biênio 2023/2024.
O advogado Adalto Mateus Junior, 32 anos, se mudou com a namorada para um novo apartamento em Brasília, em julho deste ano – durante a pandemia do novo coronavírus –, e logo buscou adaptar o imóvel à rotina do casal.
“Por causa da pandemia, a gente teve que adotar o home office e reformular a nossa casa. Então, montamos um quarto de escritório para trabalhar e compramos mesas maiores e cadeiras mais confortáveis”, conta Junior.
As reformas de imóveis têm sido tão comuns na pandemia que colaboraram para a inflação registrada no setor de materiais de construção – o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) acumula alta de 8,06% de janeiro a novembro deste ano.
Levantamento do app GetNinjas feito a pedido do Metrópoles aponta que, de abril a novembro de 2020, foram realizadas 2,8 milhões solicitações de serviços, alta de 75% em comparação com o mesmo período do ano passado.
O número específico de pedidos para reformas e reparos cresceu 57% nos últimos oito meses. Além disso, os serviços mais solicitados nessa área foram, respectivamente, pedreiros, carretos (mudanças) e eletricistas.
De março a outubro, o ICVA de materiais de construção apresentou crescimento de 37,5%, em comparação com dias equivalentes de fevereiro de 2020, mês anterior ao estopim da crise do novo coronavírus no Brasil.
O economista Roberto Piscitelli, professor da Universidade de Brasília (UnB), avalia que esse aumento da demanda por reformas está, sobretudo, relacionado à pandemia de Covid-19, que exigiu isolamento social no país.
A grande maioria dos brasileiros chega ao fim de 2020 querendo esquecer definitivamente o ano que passou e com a esperança de que 2021 será bem melhor.
É o que aponta uma pesquisa do instituto Ipsos, na qual 72% dos participantes disseram que 2020 foi ruim para si e suas famílias.
O índice teve um aumento de 10 pontos percentuais em relação ao levantamento do ano anterior, quando 62% terminaram o ano insatisfeitos.
Foi um patamar quase igual à da média global — de 70% — da pesquisa, feita com 23 mil pessoas, com idades entre 16 e 74 anos, em 31 países, entre 23 de outubro e 6 de novembro.
Mas o aumento no mundo, na comparação de 2020 com 2019 foi ainda maior, de 20 pontos percentuais.
As piores avaliações de 2020 foram feitas na Turquia (89%), Índia (81%) e Itália (80%).
Já Suécia (54%), Holanda (55%) e Israel (56%) fizeram as avaliações mais positivas.
BBC Brasil News
Um acidente em uma das principais vias de Campina Grande deixou duas mulheres mortas na madrugada deste domingo (27). A condutora perdeu o controle do veículo que colidiu com um poste e acabou caindo do viaduto na Almeida Barreto. No impacto da batida, as duas morreram no local.
Com a colisão e a queda, o automóvel pegou fogo, deixando os corpos carbonizados. Uma equipe do Corpo de Bombeiros e do Samu foram acionadas e estão no local. O delegado plantonista e equipes da perícia também estão no local. A região segue interditada
O Brasil já pode ter ultrapassado a marca de 220 mil mortes pelo novo coronavírus. Oficialmente, o país registrou nesta quinta-feira (24) 190 mil óbitos em decorrência da Covid-19.
Levantamento da Vital Strategies — organização global composta por especialistas e pesquisadores com atuação junto a governos — estima a omissão de quase 33 mil mortes no balanço. Esses casos entraram nas estatísticas como SRAG (síndrome respiratória aguda grave) sem uma causa específica.
No entanto, esses pacientes que foram a óbito tinham três ou mais sintomas clínicos de Covid. Com isso, mesmo que os testes dessem negativo, os casos deveriam ter sido diagnosticados como suspeitos, segundo protocolo da OMS (Organização Mundial da Saúde).
A Vital Strategies já compartilhou os dados com profissionais do Ministério da Saúde. Procurada pela reportagem, a pasta afirmou que os casos são revisados e só depois incluídos no sistema de monitoramento.
Os dados foram coletados no Sivep-Gripe (Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe), da própria pasta.
Segundo a médica epidemiologista e especialista sênior da Vital Strategies Fátima Marinho, são 242.249 mortes por SRAG neste ano, até o 14 de dezembro.
Desse total, 68.631 não tiveram a causa especificada, mas 32.923 dos pacientes registraram sintomas de Covid. Isso resultaria em potenciais 221.208 mortes em razão do novo coronavírus.
A SRAG é uma condição do paciente que pode ser causada tanto pelo novo coronavírus quanto por outros vírus respiratórios, como o H1N1, agente infeccioso da Influenza A. Ela é a principal causa de mortes de pessoas com Covid.
Para especialistas ouvidos pela reportagem, o país tem uma significativa subnotificação de mortes causadas pelo novo coronavírus.
Marinho, da Vital Strategies, disse que os sintomas mais comuns encontrados nos casos analisados foram dispneia (falta de ar), tosse e saturação do oxigênio menor do que 95%.
Essas são, inclusive, os principais sintomas verificados em pacientes que morreram de SRAG causada pela Covid-19 no país, diz a epidemiologista.
A especialista criticou os procedimentos de investigação e notificação do Ministério da Saúde definidos para municípios.
“Se já tem uma epidemia no país, não tem motivo para requerer o histórico epidemiológico da pessoa [contato com alguém com Covid ou viagem para áreas afetadas]. Esses cidadãos morreram em plena pandemia e no pico das mortes. Não tem por que não classificar ao menos como suspeitas”, disse.
No Brasil, o Ministério da Saúde permite que casos sejam confirmados e notificados também por diagnóstico clínico, ou seja, por análise do médico feita com base em sintomas e histórico do paciente.
Ao todo, são cinco critérios aceitos para confirmação de casos: laboratorial; clínico-epidemiológico; por imagem; clínico; laboratorial em indivíduo assintomático, como profissionais de saúde e outros grupos mais expostos ao risco de infecção.
Responsável pelo levantamento, Marinho diz que pesquisa da Vital Strategies em parceria com a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) buscou provar que há casos de Covid-19 nos dados de SRAG não especificados. Para isso, um estudo, ainda não divulgado, foi realizado em três municípios brasileiros.
De 2.000 mortes avaliadas de pacientes com três sintomas ou mais da nova doença e resultado negativo para o coronavírus, 90% foram confirmados como Covid após realização de necropsia.
“Queríamos mostrar que a maioria desses casos é Covid-19. São pessoas que correspondem aos critérios clínicos, não têm histórico epidemiológico, mas moram em área com muitos casos”, afirmou Marinho.
Para ela, a base de dados do Ministério da Saúde mostra que é preciso investigar mais os casos. Marinho já se reuniu com servidores da área epidemiológica da pasta para tratar do assunto.
Na avaliação da especialista, ainda falta no Brasil uma coordenação por parte do Ministério da Saúde.
“A gente precisa ter um critério que defina casos de Covid-19. Com certeza a gente não está identificando todos os casos de morte pela doença nem todos os casos. Há mortes de pacientes por Covid-19 em casos não especificados, isso não tenho nenhuma dúvida. Temos ao menos 20% a mais de mortes do que está sendo divulgado hoje”, disse.
Marinho citou a Colômbia como exemplo de notificação. Segundo ela, o país sul-americano tem usado critérios clínicos para mortes com características de Covid mesmo com testes negativos, inconclusivos ou que não tenham sido realizados (caso o paciente tenha tido contato com infectados).
O coordenador do InfoGripe e pesquisador em saúde pública da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Marcelo Gomes, compartilha da visão de Marinho de que há mortes por Covid-19 nos casos classificados como não especificado.
Segundo ele, muitos casos não são detectados em testes por diversos motivos, como tempo de início dos sintomas até a realização do teste, qualidade e tipo da coleta realizada, armazenamento e transporte até a chegada ao laboratório.
De acordo com Gomes, das mortes por SRAG no país com identificação do vírus, 99% têm relação com o Sars-Cov2, isso sugere que nos casos não identificados, boa parte seja Covid-19.
“A gente não consegue precisar exatamente quantos casos que testaram negativo e entraram nessa estatística são Covid-19, mas podemos dizer que uma grande parte está associada à doença”, afirmou.
José David Urbaez, consultor da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), disse que os profissionais de saúde têm trabalhado com mortes de SRAG não específico como casos de Covid-19. Isso porque a maioria dos óbitos pela síndrome respiratória tem relação com o novo coronavírus.
“A quantidade de SRAG no Brasil é assustadora. Nós nunca tivemos um momento calmo durante a pandemia, saímos do patamar muito intenso, para o intenso. Agora, estamos voltando novamente para o antigo patamar”, disse.
Ministério diz que já investigou e inseriu dados em sistema O Ministério da Saúde afirmou, em nota, que os casos de SRAG sem causa determinada já foram investigados. A pasta disse que os dados foram inseridos no Sivep-Gripe (Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe).
“A diferença observada entre as notificações de casos de SRAG de 2020 para anos anteriores e suas respectivas classificações finais são esperadas e corretas, pois a rede de vigilância da Influenza e outros vírus respiratórios está mais sensível na captação/notificação de casos por causa da pandemia da Covid-19”, afirmou o ministério.
De acordo com a pasta, casos e óbitos de SRAG não especificados são observados rotineiramente na rede de vigilância da Influenza e de outros vírus respiratórios.
O ministério afirmou que esses casos não foram identificados por causa da qualidade na coleta, demora no envio da amostra, resultado negativo de teste ou não detectável para os vírus respiratórios pesquisados. Segundo a pasta, todos esses fatores são esperados nos resultados do diagnóstico laboratorial.
A pasta disse ainda que os sistemas de informação que estão sendo usados para os registros dos casos são online, nas três esferas de governo. Portanto, não há falta de coordenação nacional no que se refere às notificações de casos e óbitos.
“É necessário compreender que não é somente notificar e registrar o caso, pois, mesmo depois de inserido no sistema, os técnicos revêem os dados para atualizar as informações, bem como resultados laboratoriais”, afirmou.
FOLHAPRESS
Um raio que caiu na madrugada desta quinta-feira (24), véspera de natal, em uma propriedade rural localizada no travessão 04 da RO-470 (linha 81), matou 25 cabeças de gado, sendo 18 vacas de leite e sete bezerros.
A propriedade fica localizada a esquerda da linha 04 sentido ao travessão da horta do Japonês, distante a pouco mais de 2 Km da área urbana de Ouro Preto do Oeste.
As vacas e os bezerros estavam embaixo de um pé de coqueiro que absorveu o impacto do raio. Todo o rebanho caiu ao solo. “Foi de madrugada, na hora daquele primeiro raio que caiu por volta de 3 horas”, relatou proprietário do sítio.
“Meu cunhado saiu para tirar leite e sentiu falta das vacas e os bezerros. Ele foi no fundo da propriedade e encontrou o gado morto. O raio caiu a 1 km da residência sede do sítio.
A morte das vacas gordas e dos bezerros causou prejuízo estimado em quase 90 mil para os proprietários.
A unidade da agência Idaron de Ouro Preto do Oeste está sendo comunicada do sinistro na manhã de hoje para que os técnicos acompanhe os procedimentos sanitários para que o gado seja enterrado em uma vala.
Por: Gazeta Central